A Memória não é tangível e, no entanto, está sempre presente, para o bom e para o mau. Em Campo de Ourique há, agora, uma Memoria que se quer boa. Daquelas que nos trazem viagens de aconchego à mesa. No caso vertente à boleia de um Italiano que nos recorda que as recordações também se refrescam.
Lisboa ganhou, neste 2019, o seu restaurante com carta dedicada unicamente ao Abacate, a Avocado House. Casa que traz consigo uma ementa carregadinha de opções para todos os gostos. Pratos que se ajeitam à fotografia.
Quem não gostaria de ter uma Delfina na cozinha? É partindo desta personagem utópica, mas que bem poderia ser a nossa avó, de mão sabedora para a comidinha de conforto, que nos sentamos à mesa de um restaurante lisboeta apostado nos comeres portugueses.
Esta é uma conversa temperada com muitos sorrisos. Os de Jeny Sulemange, a obreira dos comeres do restaurante moçambicano Cantinho do Aziz. Com Jeny viajamos a Moçambique, Inglaterra, Portugal e Nova Iorque. Uma entrevista manhã cedo, enquanto a Mouraria, em Lisboa, desperta indolente.
Com o verão, o Ararate, restaurante arménio que em 2018 se acomodou a Lisboa, traz-nos uma nova carta. Pratos de substância, embora temperados com apontamentos de frescura. Propostas à mesa com amplitude de palatos, dos que gostam de arrojar à mesa, aos mais resistentes à novidade.
Na Pampa, território sul-americano que abarca três países, amadureceu a cultura gaúcha e, com ela, uma prática secular do pastoreio de gado. Em Portugal, o Fogão Gaúcho é embaixador daquele mundo meridional. Casa de carnes e bons cortes que não desmerece na grelha as peças nacionais, nomeadamente do
Para a História, Afonso II ficou apadrinhado com o cognome "O Gordo". Em Lisboa, próximo da Sé, há um restaurante que homenageia o monarca. Fá-lo num espaço que foi cavalariça do Marquês de Pombal. D. Afonso O Gordo faz uma homenagem à portugalidade à mesa e sublinha-a com Fado.
Conheceram-se em 2007. Casaram-se e escolheram Portugal para o seu negócio de bacalhau. Compram-no a pescadores do norte da Noruega. Em Portugal, o fiel amigo comercializado por Oyvind e Katrine tem casa para prova, o restaurante Olhó Bacalhau. A carta conta com assinatura do chefe Luís Gaspar.
Paulo Morais é nome que dispensa currículo quando falamos de cozinha asiática em Portugal. Este 2019, sem abdicar do seu restaurante Kanazawa, lançou-se num novo projeto de sabor nipónico. Tsukiji, a dois passos do Mosteiro dos Jerónimos, honra o peixe, no nome e na carta.
Tiago Santos recebe-nos em casa. Não nos ficará mal chamar de casa ao restaurante Quorum, que o chefe, mestre em Geografia, habita com a sua arte culinária na Rua do Alecrim, em Lisboa. Como também poderíamos dizer que, para Tiago, casa, no contexto de lar e de identidade, é o seu país. Em final de
Anna Lins. O nome é incontornável quando falamos de cozinha asiática em Portugal, mais concretamente a japonesa. Para a primeira sushiwoman portuguesa, esta conquista em 2015 representou mais do que um título, antes o reconhecimento de muito trabalho, de uma mudança de vida. Isto para uma mulher que
Por Lisboa passou Ana Luiza Trajano, chefe de cozinha e ativista da divulgação do património alimentar brasileiro. Aos 41 anos, esta natural do estado de São Paulo é a imagem de que a perseverança compensa. Tirou a cozinha brasileira do catálogo de comida “cafona” e “brega”, provando que um bom Leit
Prepara-se para abrir um novo restaurante em Lisboa mas recusa-se a repetir fórmulas. Acabado de regressar de uma viagem às Bahamas, o chef, que já deu a volta ao mundo com a mulher, explica o que aprende em cada destino que visita.
“Descanso”, esta é a palavra de ordem no fim de semana, sobretudo ao domingo. Aqui, encontra oito restaurantes, em Lisboa, para saborear o último dia da semana, ou se preferir, o primeiro, para sermos rigorosos para com o calendário.
Habituámo-nos a olhar para o chefe de cozinha Luís Gaspar como obreiro de bons cortes de carnes no seu restaurante lisboeta. Desde abril, o chefe cozinheiro do ano 2017, soma o comando de um outro barco. Chama-se Big Fish e faz dos poke, comeres havaianos, um motivo para nos sentar à mesa. Aqui o co
Esta é uma conversa de sorriso no rosto. O de Vera Silva, chefe de cozinha do restaurante Ânfora, em Lisboa. Uma alentejana, mãe de três crianças, que nos fala com emoção e entusiasmo da profissão que abraçou, da singularidade em tudo o que faz e de como, volvidos uns bons anos de carreira, ainda ol
André e Rita, ele chefe de cozinha, ela fotógrafa de viagens. Um casal empreendedor e com uma grande vontade de conhecer mundo. Viveram quatro anos na selva tropical. Serviam ai jantares. A saudade empurrou-os de novo para Portugal. Hoje gerem o restaurante ATTLA. E o mundo aporta em Lisboa.
É na cozinha que começa esta história petisqueira. Ou melhor, é na ilusão de uma cozinha que o Sr. Lisboa nos senta. A jovem dupla Francisco e Pedro engendraram na capital um restaurante patusco, com vida e personalidade. É casa de comeres portugueses e um convite cénico a que partilhemos a mesa com
Há séculos que o Tejo nos deixa vestígios. Há quem os saiba ver, há quem lhes passe ao lado sem os antever. Esta é a história de dois empreendedores que olharam para um armazém abandonado no Cais do Sodré e lhe viram todos os vestígios e, neles, futuro. Levaram à letra o termo e criaram o Vestigius,
Viajar com 80 quilos de folhas de videira, encomendar um forno de duas toneladas para reproduzir a tecnologia milenar dos grelhados do seu país de origem. Para Karine Sarkisyan, mentora do restaurante Ararate, em Lisboa, não há desafios intransponíveis na hora de dar mostra da cozinha do seu país de
Chama por Taberna dos Ferreiros, o restaurante que em pacata travessa na sempre buliçosa Belém, do turismo, dos pastéis e da monumentalidade, nos dá a provar cozinha de sabor caseiro e petisqueiro. Aqui estão os bacalhaus, os bifes e os sempre gulosos peixinhos da horta. O que retirávamos da carta?
É com mão do chefe de cozinha António Amorim que há alguns meses Lisboa via nascer o Puro, espaço apostado nos comeres comprometidos com a saúde e equilíbrio à mesa. Comida sem complicações, para o dia a dia, embora sem enjeitar compromissos com a forma como comemos, o que comemos e o que deixamos d
Num país que se diz e sabe de bom peixe, mas que raramente o diversifica à mesa, é prazenteiro levar de viagem o nosso palato ao litoral português. É o que aqui fazemos de “Costa a Costa”, o menu de degustação de Henrique Sá Pessoa. Vive no restaurante Alma, em Lisboa, e reencontra-nos com o mar.