Segundo o boletim epidemiológico diário da Direção-Geral da Saúde (DGS), há 169 casos confirmados de COVID-19 em Portugal, mais 57 que ontem, 1 704 suspeitos, 126 aguardam o resultado laboratorial e 5 011 em vigilância pelas autoridades de saúde.
Quanto à localização dos casos confirmados, 77 estão no Porto, 8 em Coimbra, 73 em Lisboa, 7 no Algarve e 4 no estrangeiro. O Alentejo, Alores e Madeira mantém-se sem casos de infeção.
Há 11 cadeias de transmissão ativas em Portugal, mantendo o mesmo número do dia anterior.
Quanto aos casos confirmados, 12 são importados de Espanha, 13 de Itália, 7 de França, 5 da Suíça, 1 da Alemanha ou Áustria e 1 da Bélgica. Dos 169 casos, 114 estão internados, há 10 internados nos Cuidados Intensivos e mantém-se um doente recuperado. A DGS já informou ontem que há infetados a recuperar em casa, que devem estar em isolamento social.
Segundo o documento da DGS divulgado hoje, a maioria das pessoas infetadas por COVID-19 apresenta tosse (64%), havendo casos de febre (38%), dores musculares (34%), cefaleia (33%), fraqueza generalizada (21%) e dificuldade respiratória (10%).
É entre a população com idades dos 30 aos 39 anos (37 casos) que há mais casos, seguindo-se a faixa etária entre os 40 e os 49 anos (32 casos). Há três pessoas com mais de 80 anos com o novo vírus, e mantém-se apenas uma criança com menos de nove anos, em relação ao boletim do dia anterior. De acordo com o mesmo documento 100 infetados são dos sexo masculino e 69 do sexo feminino.
A agência de notícias France-Presse refere com base em dados atualizados às 09:00 de hoje, que, no total, foram registadas em 135 países e territórios 2 677 contaminações e 55 novas mortes desde o último balanço, às 17:00 de sexta-feira. Há também 71 715 recuperados em todos o mundo de acordo com o mapa interactivo desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins.
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a pandemia eclodiu no final de dezembro, contabilizou um total de 80 824 casos, incluindo 3 189 mortes e 65 541 recuperações. Onze novos casos e 13 novas mortes foram anunciados entre sexta-feira e hoje.
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a pandemia eclodiu no final de dezembro, contabilizou um total de 80 824 casos, incluindo 3 189 mortes e 65 541 recuperações. Onze novos casos e 13 novas mortes foram anunciados entre sexta-feira e hoje.
Em outras partes do mundo, foram registadas 2 213 mortes (42 novas) para 62 583 casos (2 665 novas).
Os países mais afetados depois da China são Itália, com 1 266 mortes para 17 660 casos, Irão com 514 mortes (11 364 casos), Espanha com 121 mortes (4 231 casos) e França com 79 mortes (3 661 casos).
Desde as 17:00 de sexta-feira, o Equador anunciou as primeiras mortes ligadas ao vírus. Kosovo, Mauritânia, Uruguai, Suriname, Guatemala, Antígua e Barbuda, Namíbia, Suazilândia, Porto Rico e Guiné, anunciaram o diagnóstico dos primeiros casos.
A Ásia totalizou, às 09:00 de hoje, 91 346 casos (3.299 mortes), Europa 36 399 casos (1 514 mortes), Médio Oriente 12 475 casos (527 mortes), Estados Unidos e Canadá 2 350 casos (48 mortes), América Latina e Caraíbas 388 casos (cinco mortes), Oceânia 244 casos (três mortes) e África 205 casos (seis mortes).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, na quarta-feira, a doença COVID-19 como pandemia, justificando tal denominação com os “níveis alarmantes de propagação e de inação”.
O surto de COVID-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5 40o mortos em todo o mundo.
A Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, criou um mapa interativo que permite acompanhar a evolução do surto do novo coronavírus no mundo, com base em dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Se não conseguir ver o mapa desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins, siga para este link.
Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto. Vários países na Europa, como Itália, Noruega, Irlanda, Dinamarca, Lituânia, França e Alemanha, encerram total ou parcialmente escolas, universidades, jardins de infância e outras instituições de ensino.
Em Portugal, o primeiro-ministro, António Costa, comunicou esta semana ao país o encerramento de todas as escolas para travar a proliferação do coronavírus, entre outras medidas. Esta semana já tinha sido anunciado a suspensão de todos os voos de e para Itália. A Direção-Geral de Saúde também reforçou as recomendações à população.
Nos últimos dias, Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China e o Governo italiano decidiu na segunda-feira alargar a quarentena, imposta inicialmente no norte do país, a todo o território italiano.
Na quarta-feira, as autoridades italianas voltaram a decretar medidas de contenção adicionais e ordenaram o encerramento de todos os estabelecimentos comerciais à exceção dos de primeira necessidade, como supermercados ou farmácias.
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