O Governo irlandês também recomendou o cancelamento de todas as reuniões com mais de 100 pessoas em locais fechados e mais de 500 pessoas em locais abertos, disse Varadkar numa declaração feita em Washington, onde está de visita oficial, e retransmitida pela televisão irlandesa RTE.
"Sempre que possível, os cursos serão ministrados on-line ou remotamente", disse o primeiro-ministro.
"Se puder, deve continuar a ir trabalhar, mas quando for possível, deve trabalhar em casa", sublinhou ainda Varadkar.
"Fora do trabalho, as pessoas devem tentar reduzir ao máximo a interação social", disse Varadkar.
As lojas permanecerão abertas, assim como os cafés e restaurantes, que terão, no entanto, de garantir que as pessoas mantenham distância.
Até agora, a Irlanda registou 43 infeções pelo novo coronavírus e anunciou a sua primeira morte na quarta-feira.
A Noruega anunciou também esta quinta-feira que ordenará o encerramento de todas as escolas e jardins-de-infância do país para tentar conter o surto, avançou a agência noticiosa NTB, citada pela Reuters. O país tem 632 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a doença COVID-19 como pandemia, uma decisão que justificou com os "níveis alarmantes de propagação e de inação".
A pandemia de COVID-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.500 mortos em todo o mundo.
O número de infetados ultrapassou as 124 mil pessoas, com casos registados em 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 78 casos confirmados. Até ao momento, as escolas portuguesas mantêm-se abertas, exceto aquelas encerradas de forma casuística por ligação a casos confirmados ou casos suspeitos.
O Governo português decidiu suspender todos os voos com destino ou origem nas zonas mais afetadas em Itália, recomendando também a suspensão de eventos em espaços abertos com mais de 5.000 pessoas. Ordenou também a suspensão temporária de visitas em hospitais, lares e estabelecimentos prisionais na região Norte, a mais afetada.
Foram também encerrados alguns estabelecimentos de ensino, sobretudo no Norte do país, assim como ginásios, bibliotecas, piscinas e cinemas.
Os residentes nos concelhos de Felgueiras e Lousada, no distrito do Porto, foram aconselhados a evitar deslocações desnecessárias. Um pouco por todo o país, centenas de eventos têm sido cancelados num esforço conjunto para travar a propagação do COVID-19.
A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 12.000 infetados e pelo menos 827 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país.
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