A agência de notícias France-Presse refere com base em dados atualizados às 09:00 de hoje, que, no total, foram registadas em 135 países e territórios 2 677 contaminações e 55 novas mortes desde o último balanço, às 17:00 de sexta-feira. Há também 71 715 recuperados em todos o mundo de acordo com o mapa interactivo desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins.

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a pandemia eclodiu no final de dezembro, contabilizou um total de 80 824 casos, incluindo 3 189 mortes e 65 541 recuperações. Onze novos casos e 13 novas mortes foram anunciados entre sexta-feira e hoje.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Em outras partes do mundo, foram registadas 2 213 mortes (42 novas) para 62 583 casos (2 665 novas).

Os países mais afetados depois da China são Itália, com 1 266 mortes para 17 660 casos, Irão com 514 mortes (11 364 casos), Espanha com 121 mortes (4 231 casos) e França com 79 mortes (3 661 casos).

Desde as 17:00 de sexta-feira, o Equador anunciou as primeiras mortes ligadas ao vírus. Kosovo, Mauritânia, Uruguai, Suriname, Guatemala, Antígua e Barbuda, Namíbia, Suazilândia, Porto Rico e Guiné, anunciaram o diagnóstico dos primeiros casos.

A Ásia totalizou, às 09:00 de hoje, 91 346 casos (3.299 mortes), Europa 36 399 casos (1 514 mortes), Médio Oriente 12 475 casos (527 mortes), Estados Unidos e Canadá 2 350 casos (48 mortes), América Latina e Caraíbas 388 casos (cinco mortes), Oceânia 244 casos (três mortes) e África 205 casos (seis mortes).

O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, já provocou mais de 5 300 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar a doença como pandemia.

O número de infetados ultrapassou as 140 mil pessoas, com casos registados em mais de 135 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 112 casos confirmados.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou na sexta-feira o número de infetados, que registou o maior aumento num dia (34), ao passar de 78 para 112, dos quais 107 estão internados. O Governo decidiu declarar o estado de alerta em todo o país, colocando os meios de proteção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão.

A região Norte continua a ter o maior número de casos confirmados (53), seguida da Grande Lisboa, cujo registo duplicou para 46, enquanto as regiões Centro e do Algarve têm cada uma seis casos confirmados. Além destas há um caso assinalado pela DGS no estrangeiro.

A OMS declarou que o epicentro da pandemia provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) se deslocou da China para Europa, onde se situa o segundo caso mais grave, o da Itália, que anunciou 250 novas mortes, um recorde em 24 horas, e que regista 1 266 vítimas mortais.

A Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, criou um mapa interativo que permite acompanhar a evolução do surto do novo coronavírus no mundo, com base em dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Se não conseguir ver o mapa desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins, siga para este link.

Nos últimos dias, a Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China e o Governo italiano decidiu na segunda-feira alargar a quarentena, imposta inicialmente no norte do país, a todo o território italiano. Na quarta-feira, as autoridades italianas voltaram a decretar medidas de contenção adicionais e ordenaram o encerramento de todos os estabelecimentos comerciais à exceção dos de primeira necessidade, como supermercados ou farmácias.

Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.

Em Portugal, o primeiro-ministro, António Costa, comunicou ao país o encerramento de todas as escolas para travar a proliferação do coronavírus, entre outras medidas. A Direção-Geral de Saúde também reforçou as recomendações à população.

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