A AFP refere que foram registadas 194 mil contaminações em 150 países e territórios desde dezembro.
Desde o último balanço às 17:00 de terça-feira, foram registadas 60 novas mortes e 4.321 casos registados em todo o mundo.
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia eclodiu no final de dezembro, registou um total de 80.894 casos, incluindo 3.237 mortes e 69.601 recuperações. Foram anunciados 13 novos casos e 11 novas mortes entre terça-feira e hoje.
Em outras partes do mundo, foram registadas até às 09:00 um total de 4.636 mortes (49 novas) para 113.113 casos (4.308 novas).
Os países mais afetados depois da China são a Itália, com 2.503 mortes para 31.506 casos, o Irão com 988 mortes (16.169 casos), Espanha com 491 mortes (11.178 casos) e França com 175 mortes (7.730 casos).
Desde as 17:00 de terça-feira, a Moldávia e a Turquia anunciaram as primeiras mortes ligadas ao vírus. Quirguistão, Montenegro, Djibuti e Gâmbia anunciaram o diagnóstico dos primeiros casos.
A Ásia totalizou 93.766 casos (3.383 mortes), Europa 73.517 casos (3.353 mortes), no Médio Oriente 18.033 casos (1.004 mortes), Estados Unidos e Canadá 6.324 casos (104 mortes), 1.222 casos na América Latina e nas Caraíbas (nove mortes), 576 casos na Oceânia (seis mortes) e 569 casos na África (14 mortes).
Este balanço da AFP foi elaborado com dados recolhidos junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 150 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Portugal registou na segunda-feira a primeira morte por COVID-19, anunciou a ministra da Saúde, Marta Temido. Trata-se de um homem de 80 anos, com "várias patologias associadas" que estava internado há vários dias no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
Há pelo menos 448 pessoas infetadas em Portugal, segundo o boletim diário divulgado esta terça-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
Numa mensagem em vídeo, o Presidente da República anunciou no domingo uma reunião do Conselho de Estado na quarta-feira para "analisar a situação". Marcelo Rebelo de Sousa deverá decidir amanhã se decreta ou não Estado de Emergência, um estado de exceção que só pode ser declarado em casos de grave ameaça ou perturbação da ordem democrática ou de calamidade pública.
O Governo português ativou na sexta-feira o estado de alerta no país, colocando os meios de proteção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão, e suspendeu as atividades letivas presenciais em todas as escolas a partir de segunda-feira, impondo restrições em estabelecimentos comerciais e transportes, entre outras.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, na semana passada, a doença COVID-19 como pandemia, justificando tal denominação com os “níveis alarmantes de propagação e de inação”. O surto de COVID-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 7.000 mortos em todo o mundo.
O número de infetados ronda as 175 mil pessoas, com casos registados em pelo menos 141 países e territórios. Do total de infetados, mais de 75 mil recuperaram.
Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China. Vários países na Europa, como Itália, Noruega, Irlanda, Dinamarca, Lituânia, França e Alemanha, encerram total ou parcialmente escolas, universidades, jardins de infância e outras instituições de ensino.
França decretou o isolamento obrigatório na segunda-feira e suspendeu a segunda volta das eleições municipais.
Em Portugal, o primeiro-ministro, António Costa, comunicou na semana passada ao país o encerramento de todas as escolas para travar a proliferação do coronavírus, entre outras medidas.
Também foi anunciado a suspensão de todos os voos de e para Itália e de e para Espanha.
A Direção-Geral de Saúde reforçou as recomendações à população.
Nos últimos dias, Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China e o Governo italiano decidiu há uma semana alargar a quarentena, imposta inicialmente no norte do país, a todo o território italiano.
Na quarta-feira, as autoridades italianas voltaram a decretar medidas de contenção adicionais e ordenaram o encerramento de todos os estabelecimentos comerciais à exceção dos de primeira necessidade, como supermercados ou farmácias.
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