Portugal regista 880 mortes associadas à COVID-19 e 23.392 infetados, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Relativamente aos dados de sexta-feira, há um aumento de 26 mortos (subida percentual de 3%) e de 595 infetados (um crescimento percentual de 2,6%).
Há hoje 1.277 recuperados, mais 49 que ontem.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de sexta-feira, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 502 óbitos, seguida da região Centro (188), da região de Lisboa e Vale do Tejo (170) e do Algarve (11). Pelo menos uma morte foi registada no Alentejo. Há oito mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.
Em todo o território nacional, há 1.040 doentes internados, menos 28 do que na sexta-feira, e 186 em unidades de cuidados intensivos, menos dois que ontem.
Pelo menos 4.783 pessoas aguardam resultado laboratorial e 29.932 estão em vigilância pelas autoridades. Desde 1 de janeiro registaram-se 231.737 casos suspeitos, sendo que 203.562 não se confirmaram.
Das mortes registadas, 591 tinham mais de 80 anos, 178 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 77 entre os 60 e 69 anos, 24 entre 50 e 59 e dez entre os 40 e os 49.
A região Norte continua a registar o maior número de infeções, com 14.072 infetados, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (5.435), da região Centro (3.183), do Algarve (320) e do Alentejo (185). Nos Açores, existem 111 casos confirmados e na Madeira 86.
Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus, com 1.346 casos, seguida de Vila Nova de Gaia (1.180), Porto (1.120), Braga (974), Matosinhos (945), Gondomar (897), Maia (770), Valongo (660), Ovar (536), Sintra (523) e Coimbra (371).
A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 50 aos 59 anos (3.979) , seguida da faixa é a dos 40 aos 49 anos (3.945), e das pessoas com mais de 80 anos, em que há 3.589 casos.
Há ainda 3.275 doentes com idades entre 30 e 39 anos, 2.782 entre os 60 e 69 anos, 2.672 entre os 20 e os 29 anos e 2.086 com idades entre 70 e 79 anos.
A DGS regista ainda 373 casos de crianças até aos nove anos e 691 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.
De acordo com o boletim divulgado hoje, 50% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 36% febre, 26% dores musculares, 24% cefaleia, 20% fraqueza generalizada e 14% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 80% dos casos confirmados.
Segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde, 171 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 130 de França, 87 do Reino Unido, 46 dos Emirados Árabes Unidos, 45 da Suíça, 32 de Andorra, 30 do Brasil, 29 de Itália, 24 dos Estados Unidos, 19 dos Países Baixos, 18 da Argentina, 15 da Austrália, 10 da Alemanha e também 10 na Bélgica.
O boletim dá ainda conta de oito casos da Áustria, seis do Canadá e quatro de Cabo Verde, quatro do Egito e quatro da Índia.
Há ainda três casos importados da Guatemala, Israel, Irlanda e Tailândia. Há também dois casos importados da África do Sul, Chile, Cuba, Jamaica, Luxemburgo, Malta, México, Paquistão e Suécia.
Foram importados um caso da Alemanha e Áustria, outro da Alemanha e Irlanda e ainda um de Andorra e Espanha. Há igualmente registo de um caso importado de países como Azerbaijão, China, Dinamarca, Indonésia, Irão, Japão, Maldivas, Marrocos, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Turquia, Ucrânia e Venezuela.
O decreto presidencial que prolonga até 02 de maio o estado de emergência iniciado em 19 de março prevê a possibilidade de uma "abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais".
Veja o mapa de risco de ser infetado em Portugal
Um mapa desenvolvido pelo CERENA do Instituto Superior Técnico
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Mais de 190.000 mortos e quase 2,8 milhões de infetados no mundo
A pandemia de COVID-19 já matou 193.930 pessoas e infetou quase 2,8 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, às 19:00 TMG de ontem, baseado em dados oficiais.
Segundo os dados, 2.770.750 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 193 países e territórios desde o início da pandemia, em dezembro de 2019, na província chinesa de Wuhan.
A AFP alerta, contudo, que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, com um grande número de países a testar apenas os casos que requerem tratamento hospitalar. Entre esses casos, pelo menos 736.800 são agora considerados curados. Desde as 19:00 TMG de quinta-feira foram registados em todo o mundo 4.801 novas mortes e 74.168 novos casos.
Nas últimas 24 horas, os países com mais óbitos são o Reino Unido, com 684 novas mortes, os Estados Unidos (601) e a Itália (420).
Os Estados Unidos, que tiveram a sua primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e de casos, com 50.360 óbitos em 884.004 casos. Pelo menos 81.338 pessoas foram declaradas curadas pelas autoridades de saúde norte-americanas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são a Itália, com 25.969 mortes, em 192.994 casos, Espanha, com 22.524 mortes (219.764 casos), França, com 22.245 mortes (159.828 casos) e o Reino Unido com 19.506 mortos (143.464 casos).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou oficialmente um total de 82.804 casos (seis novos entre quinta-feira e hoje), incluindo 4.632 mortes e 77.257 curas.
Desde quinta-feira às 19:00 GMT, a Serra Leoa anunciou as primeiras mortes relacionadas com o vírus.
A Europa totalizava às 19:00 GMT de hoje 119.211 mortes, para 1.329.695 casos, os Estados Unidos e o Canadá 52.689 mortes (927.543 casos), a Ásia 7.664 mortes (188.320 casos), a América Latina e Caribe 6.815 mortes (142.389 casos), o Médio Oriente 6.122 mortes (146.298 casos), África 1.326 mortes (28.542 casos) e a Oceânia 103 mortes (7.964 casos).
Esta avaliação foi realizada usando dados coletados pelos escritórios da AFP junto de autoridades nacionais e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
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