Portugal regista hoje 470 mortes associadas à COVID-19 e 15.987 infetados, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Relativamente a sexta-feira, há um aumento de 35 mortes (aumento percentual de 8%) e 515 casos (aumento percentual de 3,3%).

No total, há já 266 pessoas recuperadas, mais 33 em relação aos dados de ontem. 

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de sexta-feira, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 258 óbitos, seguida da região Centro (113), da região de Lisboa e Vale do Tejo (87) e do Algarve (9). Há 3 mortes registadas também nos Açores, mas uma do que na sexta-feira. No Alentejo e na Madeira não há óbitos registados.

No total, há 1.175 doentes internados, menos quatro que ontem, e 233 doentes em cuidados intensivos, mais sete que ontem.

Pelo menos 3.961 pessoas aguardam resultado laboratorial e 25.432 estão em vigilância pelas autoridades. Desde 1 de janeiro registaram-se 130.300 casos suspeitos, sendo que 110.352 não se confirmaram.

Imagem do boletim da DGS
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Das 470 mortes registadas, 302 tinham mais de 80 anos, 100 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 48 entre os 60 e os 69 anos, 16 entre os 50 e os 59 anos e quatro óbitos entre os 40 aos 49 anos.

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Os dados da DGS, que se referem a 78% dos casos confirmados, precisam que Lisboa é o concelho que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 (867), seguida do Porto (852 casos), Vila Nova de Gaia (758), Gondomar (646), Matosinhos (643), Braga (579), Maia (565), Valongo (464), Sintra (374) e Ovar (403).

A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 9.264, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo, com 3.834 casos, da região Centro (2.327), do Algarve (279) e do Alentejo, que hoje apresenta 130 casos. Nos Açores, existem 94 casos confirmados e na Madeira 59.

Segundo o boletim da DGS, 56% dos doentes positivos para o novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 42% febre, 29% dores musculares, 26% cefaleia, 23% fraqueza generalizada e 17% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 78% dos casos confirmados.

Imagem do boletim da DGS
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A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (2.817), seguida dos 50 aos 59 anos (2.792), dos mais de 80 anos (2.333), dos 30 aos 39 anos (2.256) e dos 60 aos 69 anos (2.010). Os dados indicam também que há 1.460 casos de pessoas com idades entre os 70 e os 79 anos.

Há ainda 265 casos de crianças até aos nove anos, 415 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos e 1.639 nas idades entre os 20 e os 29 anos.

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Segundo o relatório da DGS, 160 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 118 de França, 68 do Reino Unido, 43 da Suíça, 43 dos Emirados Árabes Unidos, 29 de Itália, 30 de Andorra, 22 do Brasil, 19 dos EUA, 17 dos Países Baixos, 14 da Austrália, 14 da Argentina, nove da Bélgica, nove da Alemanha, sete da Áustria, cinco do Canadá e quatro da Índia, quatro do Egito e quatro de Cabo Verde.

O boletim dá ainda conta de três casos importados na Guatemala, três de Israel e mais três da Tailândia, dois da Irlanda, dois da Jamaica, dois do Luxemburgo, dois de Malta, dois do Chile e outros dois do Paquistão. Foram ainda importados um caso da Alemanha e Áustria e outro da Alemanha e Irlanda.

Há igualmente registo de um caso importado de países como Azerbaijão, China, Cuba, Dinamarca, Indonésia, Irão, Maldivas, Marrocos, México, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Suécia, Turquia, Ucrânia e Venezuela.

Imagem do boletim da DGS
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Veja em baixo o mapa interativo com os casos de coronavírus confirmados até agora

Se não conseguir ver o mapa desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins, siga para este link.

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

Já morreram mais de 103 mil pessoas em todo o mundo

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, já infetou mais de 1,7 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 103 mil. Dos casos de infeção, mais de 380 mil são considerados curados.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

A China registou nas últimas 24 horas 46 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, 42 dos quais com proveniência do estrangeiro, informou hoje a Comissão Nacional de Saúde chinesa.

Os Estados Unidos da América registaram esta sexta-feira 2.108 mortes causadas pela COVID-19 no espaço de 24 horas, um número diário recorde a nível mundial, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.

As mortes em Itália associadas ao novo coronavírus SARS-CoV-2 ascenderam ontem às 18.849, após serem registados mais 570 óbitos nas últimas 24 horas, segundo o chefe da Proteção Civil italiana, Angelo Borrelli. Este é o país mais afetado do mundo em termos de mortalidade pelo novo coronavírus.

Espanha, o segundo estado com mais mortes no planeta, registou, nas últimas 24 horas, 510 óbitos devido ao novo coronavírus, o número mais baixo desde 23 de março, havendo até agora um total de 16.353 óbitos, segundo as autoridades sanitárias. De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, há 4.830 novos infetados, um pequeno aumento em relação a sexta-feira, mas que não põe em causa a tendência de queda dos últimos dias, sendo agora o total de pessoas que contraíram a doença de 161.852 (dados consolidados às 20:00 de sexta-feira, hora de Lisboa).

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