Portugal regista hoje 435 mortes associadas à COVID-19 e 15.472 infetados, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Relativamente a quinta-feira, há um aumento de 26 mortes (mais 6,4%) e 1.516 casos (mais 10,9%).
No total, há 233 pessoas recuperadas, mais 28 pessoas que ontem.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de quinta-feira, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 240 óbitos, seguida da região Centro (107), da região de Lisboa e Vale do Tejo (78) e do Algarve (8). Há duas mortes registadas também nos Açores, mais um que ontem. No Alentejo e na Madeira não há óbitos registados.
Ao todo há 1.179 doentes internados, sendo que 226 pessoas estão em unidades de cuidados intensivos.
Pelo menos 4.509 pessoas aguardam resultado laboratorial e 25.914 pessoas estão em vigilância pelas autoridades. Desde 1 de janeiro registaram-se 123.564 casos suspeitos, sendo que 103.583 não se confirmaram.
Das 435 mortes registadas, 284 tinham mais de 80 anos, 92 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 43 entre os 60 e os 69 anos, 12 entre os 50 e os 59 anos e quatro óbitos entre os 40 aos 49 anos.
Os dados da DGS, que se referem a 78% dos casos confirmados, precisam que Lisboa é o concelho que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 (851), seguida do Porto (840 casos), Vila Nova de Gaia (710), Gondomar (629), Braga (546), Matosinhos (619), Maia (543), Valongo (455), Sintra (358) e Ovar (379).
A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 8.897, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo, com 3.821 casos, da região Centro (2.197), do Algarve (279) e do Alentejo, que hoje apresenta 125 casos. Nos Açores, existem 94 casos e na Madeira 59.
Segundo a DGS, 57% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 43% febre, 30% dores musculares, 27% cefaleia, 23% fraqueza generalizada e 17% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 78% dos casos confirmados.
A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (2.735), seguida dos 50 aos 59 anos (2.712), dos 30 aos 39 anos (2.515), dos mais de 80 anos (2.192) e dos 60 aos 69 anos (1.959). Os dados indicam também que há 1.406 casos de pessoas com idades entre os 70 e os 79 anos.
Há ainda 245 casos de crianças até aos nove anos, 400 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos e 1.608 nas idades entre os 20 e os 29 anos há casos.
Segundo o relatório da DGS, 160 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 118 de França, 68 do Reino Unido, 43 da Suíça, 42 dos Emirados Árabes Unidos, 29 de Itália, 30 de Andorra, 22 do Brasil, 19 dos EUA, 17 dos Países Baixos, 14 da Austrália, 14 da Argentina, nove da Bélgica, nove da Alemanha, sete da Áustria, cinco do Canadá e quatro da Índia, 4 do Egito e 4 de Cabo Verde.
O boletim dá ainda conta de três casos importados na Guatemala, três de Israel e mais três da Tailândia, dois da Irlanda, dois da Jamaica, dois do Luxemburgo, dois de Malta, dois do Chile e outros dois do Paquistão. Foram ainda importados um caso da Alemanha e Áustria e outro da Alemanha e Irlanda.
Há igualmente registo de um caso importado de países como Azerbaijão, China, Cuba, Dinamarca, Indonésia, Irão, Maldivas, Marrocos, México, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Suécia, Turquia, Ucrânia e Venezuela.
Veja em baixo o mapa interativo com os casos de coronavírus confirmados até agora
Se não conseguir ver o mapa desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins, siga para este link.
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 94 mil. Dos casos de infeção, mais de 316 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com mais de 811 mil infetados e mais de 65 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, contabilizando 18.279 óbitos em 143.626 casos confirmados.
Os Estados Unidos são o segundo país com maior número de mortes, registando 15.938 mortos, e aquele que contabiliza mais infetados (451.491).
Espanha, o terceiro país mais afetado, registou, nas últimas 24 horas, 605 mortes devido ao novo coronavírus, um número que confirma a descida dos últimos dias e o mais baixo desde 24 de março, havendo agora um total de 15.843 óbitos, segundo as autoridades sanitárias. De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, há 4.576 novos infetados, também uma redução em relação aos dias anteriores, sendo agora o total de contagiados de 157.022 (dados consolidados às 20:00 de quinta-feira, hora de Lisboa).
A Alemanha, quarto país com mais casos do mundo, regista 113.525 infetados, um aumento de 5.323 em apenas um dia, de acordo com os números avançados pelo Instituto Robert Koch (RKI). Pelo segundo dia consecutivo, o país volta a atingir o maior aumento de vítimas mortais, um crescimento de 266 em relação ao dia anterior, totalizando agora 2.373.
A entidade responsável pela prevenção e controlo de doenças revela ainda que, dos casos de infeção, 53.913 são considerados curados, mais 3.987 do que na véspera. A Baviera, maior região da Alemanha e a mais afetada, supera agora os 30 mil casos (30.363) e as 700 vítimas mortais (703).
A Bélgica ultrapassou nas últimas 24 horas as 3.000 mortes causadas pela COVID-19, com mais de 26 mil casos confirmados por testes desde o início da pandemia segundo dados das autoridades federais de saúde. O número de mortes causadas pela pandemia na Bélgica chegou hoje aos 3.019, anunciou o governo federal, depois de terem sido notificados 496 óbitos nas últimas 24 horas.
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