O estreitamento progressivo do seu calibre dificulta a circulação sanguínea podendo desencadear um défice transitório na irrigação do coração (angina de peito) ou uma obstrução total da artéria com a consequente morte das células musculares cardíacas da região afetada (enfarte do miocárdio).

São vários os fatores de risco que contribuem para a formação de placas de aterosclerose, entre eles o excesso de peso, tabagismo, sedentarismo, hipertensão arterial, hipercolesterolemia e Diabetes Mellitus. Sabendo que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em Portugal e no mundo, é fundamental adotar um estilo de vida mais saudável e protetor da saúde.

Do ponto de vista alimentar, pequenas mudanças podem ajudar a proteger o seu coração:

- Limitar o consumo de sal a 5 gramas por dia, quantidade equivalente a 1 colher de chá. A grande maioria do sal consumido encontra-se escondida nos alimentos que compramos, motivo pelo qual a leitura e comparação de diferentes rótulos se reveste de grande importância na realização de escolhas mais conscientes. Também pelo mesmo motivo é importante reduzir ao máximo a adição de sal na confeção das refeições, substituindo-o por especiarias e ervas aromáticas.

- Aumentar a ingestão de hortofrutícolas – são ricos em micronutrientes e substâncias com propriedades antioxidantes (como a vitamina C, E, selénio e carotenoides), os quais desempenham um papel de relevo na promoção da saúde cardiovascular. São ainda uma fonte importante de fibra, a qual pode contribuir para uma melhoria do perfil lipídico na medida em que promove uma diminuição da absorção intestinal de colesterol. A OMS recomenda a ingestão mínima de 400 gramas de hortofrutícolas diariamente, valor que pode ser alcançado através do consumo de 2 sopas de hortícolas, a inclusão de vegetais no prato principal e a ingestão de 3 peças de fruta.

- Privilegiar o consumo de fontes de gordura insaturada (azeite, pescado e frutos oleaginosos) em detrimento de fontes de gordura saturada (carnes, queijos e leite gordos, banha, manteiga, natas, produtos de charcutaria e confeitaria) cujo consumo está associado ao aumento do colesterol LDL, vulgarmente conhecido como “mau colesterol”. Pelo contrário, a gordura monoinsaturada está associada à sua diminuição enquanto que os ácidos gordos ómega-3 (de natureza polinsaturada) se associam ao aumento do colesterol HDL (“bom colesterol”).

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