A gastrónoma Maria de Lourdes Modesto, falecida em 2022, apresentou no inventário que fez da cozinha portuguesa receitas de caldo verde provenientes do Minho e Alto Douro e da Beira Alta. O caldo verde é-nos descrito por aquela que foi uma das maiores defensores e divulgadoras da cozinha tradicional portuguesa.
Nos ingredientes, não esquecer: Couve-Galega (folhas); Azeite: 1 dl; Água: 2 l; Cebola: 1; Batatas médias: 3; Sal.
Numa panela deitam-se a água, o sal necessário, azeite e as batatas descascadas e uma cebola. Depois de cozidas, passam-se as batatas por um passador e juntam-se novamente ao caldo. Este não deve ficar muito grosso. A cebola é também passada pelo passador e deitada depois no caldo. A couve é cortada à mão, muito fina o mais que possa ser (em cabelo). Quando o caldo estiver a ferver e faltarem apenas cinco minutos para ser servido, deita-se a couve naquele caldo, fervendo apenas cinco minutos. Serve-se em tigelas, deitando-se em cada uma um fio de azeite cru.
Para que junte à receita tradicional versões que lhe fazem adaptações, deixamos-lhe abaixo quatro sugestões:
Caldo verde
Não há sopa como esta para definir a portugalidade à mesa. De tão simples e irresistível, o caldo verde torna-se um imprescindível quando falamos de comida de conforto.
Caldo verde com couve-flor e feijão manteiga
Uma daquelas sopas que apetece mesmo comer, capaz de nos saciar e reconfortar nos dias mais frios.
Caldo verde de batata-doce
A tradição da mesa portuguesa está representada neste caldo verde, embora aqui numa versão que usa a saborosíssima batata-doce.
Caldo verde com cogumelos shitake
O caldo-verde de que tanto gostamos numa versão vegan com os cogumelos a substituírem o chouriço. Uma receita do livro “Vegetal a 100%”.
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