As pessoas que vivem com diabetes não podem (mesmo) descurar a prática de uma atividade física regular. Os principais benefícios para a saúde são a melhoria do controlo glicémico e a perda de peso, um inimigo da diabetes, para além de uma melhora efetiva dos parâmetros da saúde cardiometabólica, do aumento da autoestima e ainda do reforço da sensibilidade à insulina. O paciente deve monitorizar a glicose sanguínea antes, durante e depois do exercício.
A natação, como também sugere um artigo publicado no site informativo Diabetes 365º, um inovador projeto multiplataforma que promove a literacia em diabetes em português, também figura na lista dos desportos recomendados. Embora não haja restrições na prática do exercício físico, em alguns casos, como por exemplo no caso de haver complicações da diabetes, poderá haver alguns desportos que são menos aconselhados, sendo a avaliação feita caso a caso.
O remo, a marcha e o ciclismo melhoram a função cardiovascular e, na opinião de médicos, fisioterapeutas, treinadores pessoais e outros especialistas em exercício físico são opções a considerar a quem vive com diabetes. Em termos de frequência, é recomendada atividade física durante cinco a sete dias por semana, com uma duração de 20 a 60 minutos por sessão ou, em alternativa, duas sessões diárias, mas mais curtas. Estes pacientes não devem todavia, como recomendam inúmeros médicos em todo o mundo, praticar exercício durante os picos de atividade de insulina nem uma hora após as injeções intramusculares.
Se, no dia a dia, não dispõe de muito tempo para treinar, pode sempre optar por fazê-lo num ginásio, onde tem vários tipos de exercício físico à disposição num mesmo espaço. "Esteja sempre atento aos sintomas de hipoglicemia, que podendo ser leves numa fase inicial, podem depois passar despercebidos. Por estranho que pareça, há ainda pessoas às quais o exercício físico rápido e intenso provoca hiperglicemia de seguida", alerta ainda outro artigo publicado no Diabetes 365º.
Comentários