Desde o início da epidemia, Portugal registou 1.043 mortes associadas à COVID-19 e 25.282 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Relativamente aos dados de sábado, há um aumento de 20 mortos (taxa de crescimento de 2%) e de 92 infetados (mais 0,4%).
Quanto ao número de novas infeções, trata-se do menor aumento desde 16 de março, quando se registaram 86 novos casos.
Ao todo há já 1.689 recuperados, mais 18 que ontem.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de sábado, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 597 óbitos, seguida de Lisboa e Vale do Tejo (210), Centro (209) e Algarve (13). Pelo menos uma morte foi registada no Alentejo. Há 13 mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.
Em todo o território nacional, há 856 doentes internados, mais um do que no sábado, e 144 em unidades de cuidados intensivos, menos seis que ontem.
Pelo menos 3.691 pessoas aguardam resultado laboratorial e 25.324 estão em vigilância pelas autoridades. Desde 1 de janeiro registaram-se 252.889 casos suspeitos, sendo que 223.916 não se confirmaram.
Das mortes registadas, 703 tinham mais de 80 anos, 207 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 91 entre os 60 e 69 anos, 31 entre 50 e 59 e dez entre os 40 e os 49.
A região Norte continua a registar o maior número de infeções, com 15.021 casos, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (6.047), da região Centro (3.447), do Algarve (331) e do Alentejo (218). Nos Açores, existem 132 casos confirmados e na Madeira 86.
Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus, com 1.567 casos, seguido de Vila Nova de Gaia (1.413), Porto (1.247), Matosinhos (1.149), Braga (1.105), Gondomar (1.012), Maia (871), Valongo (729), Sintra (608), Ovar (566) e Coimbra (420).
A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 50 aos 59 anos (4.272), seguida da faixa é a dos 40 aos 49 anos (4.223), e das pessoas com mais de 80 anos, em que há 3.964 casos.
Há ainda 3.538 doentes com idades entre 30 e 39 anos, 2.922 entre os 20 e os 29 anos, 2.909 entre os 60 e 69 anos e 2.207 com idades entre 70 e 79 anos.
A DGS regista 411 casos de crianças até aos nove anos e 755 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.
De acordo com o boletim divulgado este domingo, 44% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 31% febre, 22% dores musculares, 20% cefaleia, 16% fraqueza generalizada e 13% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 87% dos casos confirmados.
Segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde, 171 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 137 de França, 88 do Reino Unido, 48 dos Emirados Árabes Unidos, 45 da Suíça, 32 de Andorra, 30 do Brasil, 29 de Itália, 24 dos Estados Unidos, 19 dos Países Baixos, 18 da Argentina, 15 da Austrália, 10 da Alemanha e também 10 na Bélgica.
O boletim dá ainda conta de oito casos da Áustria, seis do Canadá e quatro de Cabo Verde, quatro do Egito e quatro da Índia.
Há ainda três casos importados da Guatemala, Israel, Irlanda e Tailândia. Há dois casos importados da África do Sul, Chile, Cuba, Jamaica, Luxemburgo, Malta, México, Paquistão e Suécia.
Foram importados um caso da Alemanha e Áustria, outro da Alemanha e Irlanda e ainda um de Andorra e Espanha. Há igualmente registo de um caso importado de países como Azerbaijão, China, Dinamarca, Indonésia, Irão, Japão, Maldivas, Marrocos, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Turquia, Ucrânia e Venezuela.
Portugal entrou às 00:00 de hoje em situação de calamidade, depois de ter estado em três períodos consecutivos em estado de emergência que vigoraram desde 18 de março. Com a situação de calamidade, vai vigorar um “dever cívico de recolhimento domiciliário” para a população em geral, independentemente da idade ou de uma pessoa apresentar fatores de risco, em vez do “dever geral de recolhimento” e do “dever especial de proteção” para determinados grupos, como acontecia no estado de emergência.
Veja o mapa de risco de ser infetado em Portugal
Um mapa desenvolvido pelo CERENA do Instituto Superior Técnico
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Mais de 243 mil mortos em todo o mundo
A pandemia do novo coronavírus causou pelo menos 243.637 mortos no mundo desde o seu aparecimento em dezembro na China, segundo um balanço às 11:00 TMG de hoje elaborado pela agência France-Presse a partir de fontes oficiais.
Mais de 3.441.540 casos de infeção foram registados oficialmente em 195 países e territórios desde o início da pandemia. Este número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, considerando que um grande número de países testa apenas os casos que requerem tratamento hospitalar. Entre estes casos, pelo menos 1.055.500 são considerados como curados.
Os Estados Unidos, que registaram a sua primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais atingido, quer em número de mortos, quer de casos, com 66.385 mortos em 1.133.069 casos. Pelo menos 175.382 pessoas foram declaradas curadas.
A seguir aos Estados Unidos, os países mais afetados são a Itália com 28.710 mortos em 209.328 casos, o Reino Unido com 28.131 mortos (182.260 casos), a Espanha com 25.264 mortos (217.466 casos) e a França com 24.760 mortos (168.396 casos).
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia se iniciou no final de dezembro, conta oficialmente com 82.877 casos (dois novos nas últimas 24 horas), incluindo 4.633 mortos (0 novas) e 77.713 recuperações.
A Europa totalizava hoje às 11:000 TMG (mais uma hora em Lisboa) 142.611 mortos em 1.535.203 casos, os Estados Unidos e o Canadá 70.018 mortos (1.189.649), a América Latina e as Caraíbas 13.156 mortos (246.581 casos), a Ásia 9.061 mortos (237.852 casos), o Médio Oriente 6.929 mortos (181.730 casos), a África 1.740 mortos (42.408 casos) e a Oceânia 122 mortos (8.125 casos).
Este balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
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