Portugal regista 657 mortes associadas à COVID-19 e 19.022 infetados, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Relativamente aos dados de quinta-feira, há um aumento de 28 mortes (crescimento percentual de 4,45%) e 181 casos confirmados (crescimento percentual de 0,96%).

Não se registava um número tão baixo de novos casos em Portugal desde 19 de março, quando foram contabilizados 143 novas infeções para o coronavírus.

Objetos que aumentam o risco de contrair COVID-19 segundo a Direção-geral da Saúde
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Segundo o relatório de hoje, há já 519 pessoas recuperadas, mais 26 que ontem.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de quinta-feira, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 377 óbitos, seguida da região Centro, com 148, da região de Lisboa e Vale do Tejo (119) e do Algarve (9). Há quatro mortes contabilizadas nos Açores. No Alentejo e na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 1.284 doentes internados, menos 18 do que na quinta-feira, e 222 em unidades de cuidados intensivos, menos sete que ontem.

Pelo menos 4.805 pessoas aguardam resultado laboratorial e 25.456 estão em vigilância pelas autoridades. Desde 1 de janeiro registaram-se 158.940 casos suspeitos, sendo que 135.113 não se confirmaram.

Imagem do boletim da DGS
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A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 50 aos 59 anos (3.306), seguida dos 40 aos 49 anos (3.296), dos mais de 80 anos (2.877), dos 30 aos 39 anos (2.649) e dos 60 aos 69 anos (2.341). Os dados indicam também que há 1.731 casos de pessoas com idades entre os 70 e os 79 anos.

Há ainda 322 casos de crianças até aos nove anos, 487 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos e 2.013 nas idades entre os 20 e os 29 anos.

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A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 11.324, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo, com 4.302 casos, da região Centro (2.778), do Algarve (305) e do Alentejo, que hoje apresenta 158 casos. Nos Açores, existem 102 casos confirmados e na Madeira 53, mantendo os números de ontem.

Os dados da DGS precisam que Lisboa é o concelho que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, com 1020 casos, seguida do Porto (1017), Vila Nova de Gaia (972), Matosinhos (845), Braga (798), Gondomar (797), Maia (714), Valongo (562), Ovar (498) e Sintra (463).

Segundo o boletim divulgado pela DGS, 53% dos doentes positivos para o novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 38% febre, 27% dores musculares, 25% cefaleia, 21% fraqueza generalizada e 16% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 85% dos casos confirmados.

Imagem do boletim da DGS
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Casos importados do estrangeiro

De acordo com os dados do boletim da DGS, 171 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 128 de França, 81 do Reino Unido, 45 da Suíça, 46 dos Emirados Árabes Unidos, 29 de Itália, 32 de Andorra, 30 do Brasil, 23 dos EUA, 19 dos Países Baixos, 15 da Austrália, 18 da Argentina, dez da Bélgica, dez da Alemanha, oito da Áustria, seis do Canadá e quatro da Índia, quatro do Egito e quatro de Cabo Verde.

O boletim dá ainda conta de três casos importados na Guatemala, Israel, Irlanda e Tailândia. Há também dois casos importados do Chile, Cuba, Jamaica, Luxemburgo, Malta, México, Paquistão e Suécia. Foram ainda importados um caso da Alemanha e Áustria, outro da Alemanha e Irlanda e ainda um de Andorra e Espanha.

Há igualmente registo de um caso importado de países como África do Sul, Azerbaijão, China, Dinamarca, Indonésia, Irão, Japão, Maldivas, Marrocos, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Turquia, Ucrânia e Venezuela.

Imagem do boletim da DGS
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Veja em baixo o mapa interativo com os casos de coronavírus confirmados até agora

Se não conseguir ver o mapa desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins, siga para este link.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

Vírus já matou mais de 145 mil pessoas e infetou mais de 2,1 milhões no mundo

A pandemia da COVID-19 matou pelo menos 145.673 pessoas em todo o mundo desde que surgiu em dezembro na China, segundo um balanço da AFP às 11:00, que dá conta de mais de dois milhões de infetados.

De acordo com os dados da agência de notícias francesa, a partir de dados oficiais, foram registadas 145.673 mortos e pelo menos 2.182.740 casos de infeção em 193 países.Pelo menos 474.900 doentes foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no final de fevereiro, lideram em número de mortes e casos, com 33.286 mortes para 671,425 casos. Pelo menos 54.703 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Itália, com 22.170 mortes em 168.941 casos, Espanha com 19.478 mortes (188.068 casos), França com 17.920 mortes (165.027 casos) e Reino Unido com 13.729 mortes (103.093 casos).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou 82.367 casos (26 novos entre quinta-feira e hoje), incluindo 4.632 mortes (após o anúncio hoje das autoridades de Wuhan de que morreram mais 1.290 pessoas, que não tinham sido contabilizadas) e 77.892 curados.

Até às 11:00 de hoje, a Europa registou 94.021 mortes para 1.099.211 casos, Estados Unidos e Canadá 34.499 mortes (701.335 casos), Ásia 6.751 mortes (154.943 casos) e Médio Oriente 5.357 mortes (115.745 casos), América Latina e Caraíbas 4.001 mortes (85.237 casos), África 965 mortes (18.546 casos) e Oceânia 79 mortes (7.730 casos).

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