Portugal regista esta quinta-feira mais 2.398 casos de COVID-19 e 12 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 18.295 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.115.080 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.051 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.055.650 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 32,2% dos diagnósticos.

Pessoas com 65 ou mais anos já podem agendar a vacina contra a gripe e reforço contra a COVID-19
Pessoas com 65 ou mais anos já podem agendar a vacina contra a gripe e reforço contra a COVID-19
Ver artigo

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.775 (+3), seguida do Norte com 5.624 óbitos (+2), Centro (3.218, +3) e Alentejo (1.056, =). Pelo menos 496 (+4) mortos foram registados no Algarve. Há 79 mortes (=) contabilizadas na Madeira. Nos Açores registam-se 47 (=) óbitos associados à doença.

Internamentos sobem

Em todo o território nacional, há 523 doentes internados, mais nove do que ontem, e 72 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos três do que no dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 41.135 casos ativos da infeção em Portugal — mais 1.335 do que ontem — e 38.085 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 1.905 do que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 429.677 (+773), seguida da região Norte (422.408 +682), da região Centro (152.654, +521), do Algarve (45.942, +228) e do Alentejo (41.089, +98). Nos Açores existem 9.755 casos contabilizados (+30) e na Madeira 13.555 (+66).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 173,7 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,17. Com estes valores, o país está fora do quadrante verde da matriz de risco, passando para uma zona de risco.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,17. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS
COVID-19: Novos recordes na Alemanha. Incidência e infeções continuam a subir
COVID-19: Novos recordes na Alemanha. Incidência e infeções continuam a subir
Ver artigo

Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.937 (+8) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.918, +3), entre 60 e 69 anos (1.667, +1) entre 50 e 59 anos (524, =), 40 e 49 anos (184, =) e entre 30 e 39 anos (47, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.578 são do sexo masculino e 8.717 do feminino.

A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 181.123 infeções (+289), seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 178.596 (+373), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 164.109 (+336). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 151.692 infeções reportadas (+310). A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 119.358 (+221), entre os 60 e os 69 anos soma 103.473 (+257) e a com 80 ou mais anos totaliza 78.490 casos (+70). Por último, surge a faixa etária dos 0-9 anos com 71.472 infeções (+324) reportadas desde o início da pandemia.

Desde o início da pandemia, houve 516.821 homens infetados e 597.489 mulheres, sendo que se desconhece o género de 770 pessoas.

Vídeo - Governo admite "todos os cenários" face ao aumento de casos

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Balanço mundial

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 5.122.675 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China no final de 2019, segundo o balanço diário da agência France-Presse (AFP). Mais de 254.952.650 pessoas foram infetadas, até à data, pelo coronavírus SARS-CoV-2 em todo o mundo, de acordo com o balanço feito pela agência noticiosa francesa até às 11:00 de hoje, com base em fontes oficiais.

Na quarta-feira, registaram-se 8.756 mortes e 585.377 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência. Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram os Estados Unidos (1.630), a Rússia (1.251) e a Ucrânia (752).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 767.435 óbitos e 47.420.139 casos, segundo os dados da Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 611.851 mortes e 21.977.661 casos, a Índia com 464.623 mortes (34.478.517 casos), o México com 291.573 mortes (3.851.079 casos) e a Rússia com 260.335 mortes (9.219.912 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 609 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bulgária (384), Bósnia (370), Montenegro (355), Macedónia do Norte (354), Hungria (337) e República Checa (297).

Em termos de regiões do mundo, América Latina e Caraíbas totalizam 1.532.375 mortes por 46.369.226 casos, Europa 1.470.455 mortes (79.735.622 casos), Ásia 886.427 mortes (56.642.051 casos), Estados Unidos e Canadá 796.838 mortes (49.174.514 casos), África 221.100 mortes (8.572.380 casos), Médio Oriente 212.393 mortes (14.169.999 casos) e Oceânia 3.0873 mortes (288.866 casos).

Gostava de receber mais informações sobre este tema? Subscreva a nossa newsletter e as nossas notificações para que nada lhe passe ao lado.

Veja ainda: 12 sintomas que nunca deve ignorar