As autoridades de saúde alemãs registaram 65.371 novas infeções em 24 horas, em comparação com 50.196 na semana anterior, de acordo com dados do Instituto Robert Koch (RKI) de virologia.
A incidência acumulada em sete dias registou após 10 dias com novos máximos mais um novo pico com 336,9 novas infeções por 100 mil habitantes, perante 319,5 de quarta-feira.
A Alemanha registou 264 mortes num dia, em comparação com os 235 registados na semana anterior, e o número de casos ativos é de 532.600.
A taxa acumulada de internamentos em sete dias é de 5,15 por 100.000 habitantes e a ocupação nos cuidados intensivos de pacientes com covid-19 é de 14,7%.
O governo federal e os estados federados devem chegar hoje a um acordo sobre medidas adicionais para conter o aumento de infeções numa reunião que a chanceler em exercício, Angela Merkel, criticou na quarta-feira, defendendo que deveria ter sido realizada há muito tempo.
O chefe da agência de controle de doenças da Alemanha, Lothar Wieler, alertou hoje que o país enfrentará um “Natal realmente terrível”, a menos que sejam tomadas medidas para conter o aumento acentuado das infeções.
Os legisladores alemães debatem hoje medidas para substituir as regras nacionais contra epidemias, que expiram no final do mês.
O Instituto Robert Koch, agência alemã de controle de doenças, informou hoje que os 65.371 novos casos confirmados foram registados num único dia, continuando a tendência de aumento que os especialistas têm vindo a alertar há semanas.
“No momento, estamos a caminhar para uma emergência grave. teremos um Natal realmente terrível se não tomarmos medidas agora”, disse o diretor da agência, Lothar Wieler.
Wieler disse que a Alemanha precisa de aumentar as suas taxas de vacinação para significativamente acima de 75% (atualmente é de 67,7%). Algumas regiões da Alemanha têm taxas de vacinação tão baixas quanto 57,6%.
Destacou igualmente a necessidade de acelerar a vacinação, tanto nas primeiras doses quanto nas doses de reforço, perante um índice insuficiente de imunizações.
Até terça-feira, 70,2% da população alemã tinha sido vacinada, 67,7% com as doses necessárias.
O responsável pediu também o encerramento de clubes e bares, o fim de eventos de grande escala e limitar o acesso a certas partes da vida pública aos vacinados ou com certificado de recuperação.
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