"Muito obrigada por todo o carinho e amor. Estamos mesmo de coração quentinho e muito agradecidos por sentir uma energia tão boa desse lado", foi com estas palavras que Filipa Maló deu início a uma nova publicação que fez na sua página de Instagram.

Partilha que chega depois de ter revelado que se encontra grávida pela primeira vez, fruto do noivado com Pedro Gameiro.

Nas stories, Filipa respondeu a algumas perguntas que lhe foram colocadas na mesma rede social. Entre as questões, houve quem quisesse saber quando é que o casal vai dar o nó. Recorde-se que foi em 2019 que Maló anunciou o noivado.

Temas que levaram a psicóloga a partilhar o desabafo. "Decidimos partilhar esta notícia bonita com o mundo, mesmo sabendo de todos os riscos que o 'tornar público' (principalmente tão importante) acarreta, apesar de queremos guardar ainda algumas coisas para nós. Por agora ou para sempre", acrescentou, falando de seguida de todas as perguntas que recebeu depois da relevação.

"Tudo o que nos fizer sentido partilhar vamos fazê-lo e por mais curiosidade que tenham (que eu percebo), há coisas que são nossas. Hoje com as perguntas pensei muito sobre o limite que separa a nossa curiosidade do espaço do outro, mesmo quando as intenções são as melhores do mundo. Pensei nos casos que me aparecem com bastante frequência em consulta, de enorme sofrimento com a pressão da sociedade sobre diversos temas, não só com a gravidez, mas com o casamento, relacionamentos e vida profissional e como existe uma tendência para seguirmos uma certa ordem de papéis e decisões - como se a vida fosse isso. E quem não a segue é questionado", destacou.

"Também, na forma como sobrepomos a nossa curiosidade ao sentimento do outro, e o invadimos (por vezes sem querer). E no que toca à gravidez, muita é a pressão que é imposta não só na mulher, mas no homem e no casal e apenas posso imaginar o quão difícil é quando o caminho nos troca as voltas: seja porque se deseja e não se consegue, porque não se quer e se é julgado, ora porque se tem o mundo e de um momento para o outro, este fica negro. E ser difícil é pouco... talvez seja, atrevo-me a dizer, dos maiores sofrimentos que nos assombram", continuou.

Uma reflexão que passou também pelo "papel das redes sociais e da partilha no meio de tudo isto e na facilidade como tudo se parece esbater".

"Sobre a gravidez, esta não é um mar de rosas e é um momento de transformação a todos os níveis para todos que a vivem. Onde se aprende que o controlo é uma utopia, que o medo e a ansiedade fazem parte inevitavelmente e que conseguimos amar incondicionalmente, mesmo sem conhecer. Mas queria deixar um pensamento final: mulher guerreira não é aquela que pode ter filhos biológicos, mas sim a que ama e luta por algo - seja pela vida, uma causa ou por amor", rematou.

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