Sabia que passamos cerca de um terço das nossas vidas a dormir? Essencial para a vida e vital para a saúde humana, assim é o descanso noturno, esta necessidade biológica tão básica. Mas os mitos mais descabidos ainda proliferam e há quem não o valorize convenientemente.
Milhões de pessoas em todo o mundo têm dificuldade em descansar durante a noite. Existem, no entanto, alimentos, fármacos e técnicas com vantagens comprovadas cientificamente que combatem algumas das perturbações mais comuns. Saiba quais.
A presença de dispositivos eletrónicos no quarto das crianças predomina nas famílias desfavorecidas e prejudica o sono e a saúde dos utilizadores, segundo um estudo hoje divulgado pela Universidade de Coimbra (UC).
Embora os dispositivos eletrónicos sejam mais prevalentes nas casas de famílias portuguesas com maior estatuto socioeconómico, a disponibilidade desses equipamentos no quarto da criança é mais comum em famílias mais desfavorecidas, com impactos negativos no sono das crianças. A conclusão é de um est
A biologia humana não acompanhou a evolução tecnológica. Continuamos a ter células recetoras de luz na retina, que sempre que são estimuladas mandam uma mensagem para o Sistema Nervoso Central: ainda é de dia, aumenta o cortisol, diminui a melatonina.
Milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de insónias e/ou de distúrbios do sono. Existem exercícios simples que podem, no entanto, aumentar a qualidade do seu descanso noturno. Saiba quais são os gestos que deve repetir diariamente para o conseguir.
São muitos os portugueses que sofrem com elas. Não descansar convenientemente reduz a qualidade de vida e prejudica a saúde e o bem-estar, como confirmaram inúmeros estudos ao longo das últimas décadas. Aprenda a proteger-se.
Com a ajuda da terapeuta e especialista do sono Ana Maria Pereira, o guia “Mamãs Sem Dúvidas” dá-lhe seis dicas para que o seu bebé tenha noites (e dias) mais tranquilos.
Investigadores da Universidade de Coimbra (UC) que estão a estudar as disrupções nos relógios biológicos causadas pela apneia do sono alertam para “a necessidade urgente de encontrar estratégias que melhorem e antecipem o diagnóstico” da doença.
Para além do número de horas de sono, é importante que sejam implementadas algumas rotinas no que respeita ao sono. Um artigo da psicóloga clínica Joana de Almeida.
Investigadores do Instituto de Investigação e Formação Avançada em Ciências e Tecnologias da Saúde (CEPSU-IINFATS) concluíram que os distúrbios de sono nas crianças durante o confinamento podem estar associados a “uma pior higiene oral”, revelou hoje a responsável.
Os problemas de sono são uma realidade frequente e, muitas vezes, subvalorizada, que a pandemia veio agravar. As alterações das rotinas diárias e o impacto das mesmas no trabalho e na família, o prolongado confinamento com diminuição da exposição à luz solar e a própria incerteza gerada pelos tempos
A pandemia da covid-19 também teve implicações junto de doentes com patologias respiratórias associadas ao sono, nomeadamente “queixas de insónias relacionadas com ansiedade”, afirmou hoje a pneumologista do Hospital de São João, no Porto, Marta Drummond.
Acidentes de viação e acidentes de trabalho, bem como doenças cardiovasculares e cerebrovasculares são riscos associados às patologias respiratórias do sono mais frequentes, descreveu hoje a pneumologista Marta Drummond, alertando para a importância do diagnóstico precoce.
A psicóloga Ana Allen Gomes defendeu que com a pandemia os portugueses atrasaram os horários de deitar e levantar, mas sublinhou que o impacto foi variável e que, nalguns casos, o teletrabalho ajudou a organizar melhor os horários.
No período noturno, há secreções que são diminuídas e outras que são aumentadas, uma situação que pode afetar o descanso e a recuperação. As recomendações de Ângelo Soares, autor de um livro que explora os efeitos da sua privação nas defesas orgânicas.
A falta de sono ou da qualidade dele está associada, muitas vezes, a outras doenças. "O défice de sono tem sido associado com o maior risco para o desenvolvimento de diabetes tipo 2, obesidade, doenças cardiovasculares e depressão", refere neurocientista.
Um inquérito realizado a 105 pneumologistas de todo o país concluiu que durante a pandemia 85% destes profissionais tiveram perturbações do sono, o mesmo impacto que estudos internacionais indicam na população em geral.
Quando se menciona o agente patogénico que causa a doença do sono tem de se falar de Luísa Figueiredo. A investigadora do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM) é uma das mais renomadas investigadoras mundiais na área da Tripanossomíase africana, uma doença causada por um parasita.
Com a maioria dos pais a perder mais de um terço do sono de um ano, esta realidade da privação de sono dos pais gera motivo de preocupação quanto à sua saúde mental.
O ambiente em que a criança dorme é fundamental para garantir um sono de qualidade. Devemos pensar em adequar o quarto à idade da criança e ao seu grau de desenvolvimento, no que diz respeito a conforto mas também segurança. As sugestões da pediatra Nádia Vieira Pereira.
Descansamos cada vez menos e pior, o que acaba por ter reflexos na nossa saúde, como atestam vários estudos internacionais publicados nos últimos anos. Saiba quais são os seus maiores inimigos e veja o que pode fazer para conseguir dormir mais e melhor.
Existem dezenas de perturbações do sono, das quais se destacam, pela sua elevada prevalência, a insónia, a apneia do sono e a síndrome das pernas inquietas. Um artigo do médico pneumologista Tiago Sá.