As primeiras análises, realizadas logo após o nascimento, davam como negativa a possibilidade de infeção por COVID-19 no bebé, resultado que foi reconfirmado por novas análises clínicas.

Segundo Marina Mocho, da Unidade de Obstetrícia do Hospital de São João, não há neste momento "dados suficientes para dizer que a amamentação é segura", disse citada pela RTP 3. 

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A grávida estava "sinalizada como caso suspeito e ficou em isolamento. Havia familiares positivos", descreveu.

"A senhora tinha muitos poucos sintomas. Não tinha febre, tinha só uma tosse seca e estava bem do ponto de vista clínico", disse a médica sobre a progenitora.

"A mãe pode estar com contacto com o bebé se estiver isolada e tiver com máscara e luvas e cuidado especial para cuidar do bebé", referiu a obstetra.

De acordo com o médico Henrique Soares, da neonatologia, foi reduzido o contacto entre a mãe e bebé. O recém-nascido está bem e em segurança e permanece à guarda do hospital, onde continuará em observação. A criança pesava 3.240 quilogramas à nascença.

Mais grávidas infetadas

Aos jornalistas, esta sexta-feira, Marina Mocho confirmou haver mais grávidas com COVID-19 no Hospital de São João no Porto.

Em Portugal, há registo de pelo menos 5 mortes por COVID-19 e 785 infeções. A maioria dos doentes está em casa. Menos de 90 estão hospitalizados e apenas 20 em unidades de cuidados intensivos.

Ao todo, já morreram em todo o mundo 10.049 pessoas e há 246.522 casos contabilizados. Apenas um terço recuperou (88.486).

Itália superou a China esta quinta-feira no número de mortes por coronavírus, com 427 novos óbitos em 24 horas, o que levou a um total de 3.405, segundo dados oficiais do governo italiano.

Assim, Itália tornou-se o país com mais mortes por COVID-19, à frente da China (3.245) e Irão (1.284).

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A doença parece estar a infetar as pessoas a um ritmo mais rápido: os primeiros 100.000 casos demoraram três meses a aparecer, mas os segundos surgiram num intervalo de apenas 12 dias, adverte a Organização Mundial de Saúde que alerta para a rápida propagação da pandemia.

Devido à pandemia, foram vários os Estados-membros da UE que adotaram medidas para promover o isolamento social, tentando assim conter o surto. Portugal incluído.

A doença já se alargou a 176 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar a situação como de pandemia.

Veja em baixo o mapa interativo com os casos de coronavírus confirmados até agora

Se não conseguir ver o mapa desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins, siga para este link.

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