Portugal regista hoje 535 mortes associadas à COVID-19 e 16.934 infetados, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Relativamente a domingo, há um aumento de 31 mortes (subida percentual de 6,2%) e 349 casos confirmados (aumento percentual de 2,1%).

No total, há já 277 recuperados, o mesmo número avançado no domingo. 

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de domingo, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 303 óbitos, seguida da região Centro (123), da região de Lisboa e Vale do Tejo (96) e do Algarve (9). Há quatro mortes contabilizadas nos Açores. No Alentejo e na Madeira não há óbitos registados.

No total há 1.187 doentes internados, mais dez do que no domingo, e 188 em unidades de cuidados intensivos, menos 40 que ontem.

Pelo menos 3.264 pessoas aguardam resultado laboratorial e 26.989 estão em vigilância pelas autoridades. Desde 1 de janeiro registaram-se 139.184 casos suspeitos, sendo que 16.934 não se confirmaram.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS Imagem do boletim da DGS

Das 535 mortes registadas, 348 tinham mais de 80 anos, 111 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 53 entre os 60 e os 69 anos, 17 entre os 50 e os 59 anos e seis óbitos entre os 40 aos 49 anos.

Os dados da DGS, que se referem a 81% dos casos confirmados, precisam que o Porto é o concelho que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, com 921 casos, seguido de Lisboa (905), Vila Nova de Gaia (845), Matosinhos (715), Gondomar (701), Braga (647), Maia (600), Valongo (491), Ovar (416) e Sintra (397).

Imagem do boletim da DGS
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A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 9.984, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo, com 3.896 casos, da região Centro (2.477), do Algarve (284) e do Alentejo, que hoje apresenta 140 casos. Nos Açores, existem 94 casos confirmados e na Madeira 59, mantendo o número de casos reportados nos últimos dias.

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A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 50 aos 59 anos (2.942), seguida dos 40 aos 49 anos (2.932), dos mais de 80 anos (2.535), dos 30 aos 39 anos (2.372) e dos 60 aos 69 anos (2.106). Os dados indicam também que há 1.565 casos de pessoas com idades entre os 70 e os 79 anos.

Há ainda 284 casos de crianças até aos nove anos, 435 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos e 1.763 nas idades entre os 20 e os 29 anos.

Segundo a DGS, 55% dos doentes positivos para o novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 41% febre, 29% dores musculares, 26% cefaleia, 23% fraqueza generalizada e 16% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 80% dos casos confirmados.

Imagem do boletim da DGS
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Segundo a DGS, 168 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 123 de França, 75 do Reino Unido, 45 da Suíça, 46 dos Emirados Árabes Unidos, 29 de Itália, 32 de Andorra, 27 do Brasil, 20 dos EUA, 17 dos Países Baixos, 15 da Austrália, 18 da Argentina, nove da Bélgica, dez da Alemanha, oito da Áustria, seis do Canadá e quatro da Índia, quatro do Egito e quatro de Cabo Verde.

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O boletim dá ainda conta de três casos importados na Guatemala, Israel, Irlanda e Tailândia, dois do Chile, dois do Chile, Jamaica, Luxemburgo, Malta, México, Paquistão e Suécia. Foram ainda importados um caso da Alemanha e Áustria e outro da Alemanha e Irlanda.

Há igualmente registo de um caso importado de países como África do Sul, Andorra e Espanha, Azerbaijão, China, Cuba, Dinamarca, Indonésia, Irão, Japão, Maldivas, Marrocos, México, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Turquia, Ucrânia e Venezuela.

Veja em baixo o mapa interativo com os casos de coronavírus confirmados até agora

Se não conseguir ver o mapa desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins, siga para este link.

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

112 mil mortos em todo o mundo, a maioria na Europa

A pandemia da doença provocada pelo SARS-CoV-2 matou pelo menos 112.510 pessoas em todo o mundo e infetou mais de 1.800.000, de acordo com um balanço divulgado pela France-Presse (AFP), às 19:00 de domingo, através de fontes oficiais. Dos casos de infeção, quase 375 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, os Estados Unidos são agora o país que regista o maior número de mortes (mais de 22 mil) e de infetados (mais de 555 mil).

A China registou 108 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, incluindo dez de contágio local, o número mais alto desde 28 de março, informou hoje a Comissão de Saúde do país.

O continente europeu, com mais de 932 mil infetados e 77 mil mortos, é o que regista o maior número de casos, e a Itália é o segundo país do mundo com mais vítimas mortais, contando 19.899 óbitos e mais de 156 mil casos confirmados.

Morreram nas últimas 24 horas 517 pessoas em Espanha, elevando para 17.489 o total de óbitos no país. No domingo tinham-se registado mais 619 fatalidades por COVID-19 neste país. De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, há 3.477 novos infetados com o vírus SARS-CoV-2, um número que volta a baixar e que é o mais baixo das últimas semanas, sendo agora o total de pessoas que contraíram a doença de 169.496 (dados consolidados às 20:00 de domingo, hora de Lisboa).

 Na Alemanha, o número de infetados curados nas últimas 24 horas (4.000) supera o registo de novas infeções (2.537), anunciou o Instituto Robert Koch (RKI), que regista um total de 123.015 casos. O RKI aponta ainda que houve um crescimento de 126 vítimas mortais em relação ao dia anterior, totalizando 2.799.

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