Portugal regista hoje 504 mortes associadas à COVID-19 e 16.585 infetados, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Relativamente a sábado, há um aumento de 34 mortes (crescimento percentual de 7,2%) e 598 casos (crescimento percentual de 3,7%).

Há já 277 recuperados, mais 11 que ontem. A taxa global de letalidade em Portugal situa-se nos 3%.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de sábado, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 280 óbitos, seguida da região Centro (120), da região de Lisboa e Vale do Tejo (91) e do Algarve (9). Há 4 mortes registadas também nos Açores, mais um que ontem. No Alentejo e na Madeira não há óbitos registados.

No total há 1.177 internados, mais dois do que no sábado, e 228 em unidades de cuidados intensivos, menos 5 que ontem.

Pelo menos 3.611 pessoas aguardam resultado laboratorial e 25.041 estão em vigilância pelas autoridades. Desde 1 de janeiro registaram-se 136.243 casos suspeitos, sendo que 116.047 não se confirmaram.

Imagem do boletim da DGS
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Das 504 mortes registadas, 327 tinham mais de 80 anos, 108 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 48 entre os 60 e os 69 anos, 16 entre os 50 e os 59 anos e cinco óbitos entre os 40 aos 49 anos.

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Os dados da DGS, que se referem a 80% dos casos confirmados, precisam que Lisboa é o concelho que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 (890), seguida do Porto (885 casos), Vila Nova de Gaia (796), Matosinhos (682), Gondomar (681), Braga (621), Maia (588), Valongo (479), Sintra (374) e Ovar (409).

A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 9.747, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo, com 3.841 casos, da região Centro (2.426), do Algarve (279) e do Alentejo, que hoje apresenta 139 casos. Nos Açores, existem 94 casos confirmados e na Madeira 59.

Segundo a DGS, 56% dos doentes positivos para o novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 42% febre, 29% dores musculares, 26% cefaleia, 23% fraqueza generalizada e 17% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 78% dos casos confirmados.

Imagem do boletim da DGS
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A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (2.895), seguida dos 50 aos 59 anos (2.861), dos mais de 80 anos (2.461), dos 30 aos 39 anos (2.324) e dos 60 aos 69 anos (2.073). Os dados indicam também que há 1.517 casos de pessoas com idades entre os 70 e os 79 anos.

Há ainda 283 casos de crianças até aos nove anos, 430 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos e 1.711 nas idades entre os 20 e os 29 anos.

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Segundo a DGS, 167 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 123 de França, 75 do Reino Unido, 45 da Suíça, 43 dos Emirados Árabes Unidos, 29 de Itália, 31 de Andorra, 27 do Brasil, 20 dos EUA, 17 dos Países Baixos, 15 da Austrália, 17 da Argentina, nove da Bélgica, 10 da Alemanha, oito da Áustria, seis do Canadá e quatro da Índia, quatro do Egito e quatro de Cabo Verde.

O boletim dava ainda conta de três casos importados na Guatemala, três de Israel e mais três da Tailândia, dois do Chile, dois da Irlanda, dois da Jamaica, dois do Luxemburgo, dois de Malta e outros dois do Paquistão. Foram ainda importados um caso da Alemanha e Áustria e outro da Alemanha e Irlanda.

Havia igualmente registo de um caso importado de países como Azerbaijão, China, Cuba, Dinamarca, Indonésia, Irão, Maldivas, Marrocos, México, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Suécia, Turquia, Ucrânia e Venezuela.

Imagem do boletim da DGS
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Veja em baixo o mapa interativo com os casos de coronavírus confirmados até agora

Se não conseguir ver o mapa desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins, siga para este link.

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

109 mil mortos em todo o mundo, a maioria na Europa

O novo coronavírus já provocou mais de 109 mil mortos e infetou mais de 1,7 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Dos casos de infeção, quase 345 mil são considerados curados. Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

A China anunciou hoje que não foram registadas quaisquer mortes causadas pela COVID-19 nas últimas 24 horas, a segunda vez que acontece naquele país, desde que começaram a ser divulgadas as estatísticas oficiais.

Os Estados Unidos registaram este sábado 1.920 mortes causadas pela COVID-19, em 24 horas, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. O número total de mortes nos Estados Unidos é agora de 20.506, sendo o país do mundo com mais vítimas mortais.

A pandemia do novo coronavírus matou mais de 75.000 pessoas na Europa, 80% das quais em Itália, Espanha, França e Reino Unido, de acordo com o balanço feito pela agência France-Presse a partir de fontes oficiais. O balanço, feito às 10:45 de hoje, aponta para um total de 75.011 mortos (em 909.673 casos) na Europa, continente mais atingido pela pandemia, que matou já pelo menos 109.133 pessoas em todo o mundo.

O número de mortos em Itália devido à COVID-19 aumentou no sábado para 19.468, com mais 619 nas últimas 24 horas. Este é o país mais afetado na Europa em termos de mortalidade e o segundo no mundo, depois dos Estados Unidos.

Espanha registou, nas últimas 24 horas, 619 mortes devido ao novo coronavírus, um aumento em relação aos 510 de sábado, havendo até agora um total de 16.972 óbitos, segundo as autoridades sanitárias. De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, há 4.167 novos infetados, o número mais baixo das últimas semanas, sendo agora o total de pessoas que contraíram a doença de 166.019.

A França conta com 13.832 mortos e o Reino Unido com 9.875. Já a Alemanha regista 2.821 novos casos diagnosticados nas últimas 24 horas, somando um total de 120.479, e mais 2.700 pessoas curadas, chegando agora às 60.200, de acordo com os dados do Instituto Robert Koch.

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