Portugal regista esta terça-feira mais 3.591 casos de COVID-19 e 14 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 18.687 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.200.193 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 12.153 registadas (+7) desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (4.032, +4), entre 60 e 69 anos (1.710, +2) entre 50 e 59 anos (538, =), 40 e 49 anos (189, +1) e entre 30 e 39 anos (47, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.806 são do sexo masculino e 8.881 do feminino.
A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 193.037 infeções (+551), seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 192.978 (+652), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 176.345 (+568). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 162.639 reportadas (+458). A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 128.288 (+340), entre os 60 e os 69 anos soma 112.211 (+372) e a dos 0-9 anos com totaliza 82.312 (+428). Por último, surge a faixa etária dos 80 ou mais anos com 80.530 (+65) infeções reportadas desde o início da pandemia.
Desde o início da pandemia, houve 559.758 homens infetados e 639.603 mulheres, sendo que se desconhece o género de 832 pessoas.
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A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em cerca de 30 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
Quase dois milhões com dose de reforço
Mais de 64 mil pessoas receberam no sábado uma dose de reforço da vacina contra a COVID-19, o que eleva para quase dois milhões o total de pessoas já com o reforço vacinal, segundo dados divulgados pela Direção-Geral da Saúde (DGS). De acordo com o relatório de vacinação diário, 64.400 pessoas receberam no sábado a dose de reforço, elevando para 1.982.281 o total de pessoas que já receberam essa inoculação.
Ainda de acordo com o relatório, no sábado registou-se ainda um total de mais 3.926 pessoas que completaram o esquema de vacinação primário, havendo já 8.622.014 pessoas com esse esquema completo. Há também mais 16.669 pessoas vacinadas contra a gripe, num total de 2.213.426 vacinadas já administradas.
“Relativamente ao dia anterior, foram registadas um total de mais 84.995 inoculações de vacinas contra a covid-19 (esquema primário completo e reforço) e contra a gripe”, refere o relatório da DGS sobre o somatório de vacinas administradas este sábado.
A faixa etária entre os 70 e os 79 anos é a que regista um número mais elevado de doses de reforço já administradas, com 699.889 pessoas vacinadas. Na faixa etária dos 80 ou mais anos há 550.185 pessoas que já receberam a dose de reforço e entre os 65 e os 69 anos há 356.471 pessoas nessa situação.
Segundo informações divulgadas hoje pela ‘task force’ que coordena o processo de testagem, Portugal atingiu na passada sexta-feira um novo máximo de testagem diária, com 197.718 testes de rastreio à covid-19 realizados, com uma taxa de positividade de 3,1%.
A COVID-19 provocou pelo menos 5.300.591 mortes em todo o mundo, entre mais de 269,02 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
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