Os dados hoje divulgados pelo gabinete oficial de estatísticas da UE por ocasião do Dia Mundial da luta contra o Cancro revelam que, em 2016, quase 1,2 milhões de pessoas morreram de cancro no conjunto dos 28 Estados-membros, o que representa 26% de todas as mortes registadas na União.
Nesse ano, morreram em média 257 pessoas por cada 100 mil habitantes na União devido a cancro, com Portugal ligeiramente abaixo da média comunitária (246), tendo a população masculina sido mais afetada do que a feminina: 656.100 mortes entre os homens (29% de todos os óbitos entre a população masculina), 511.600 entre as mulheres (23% das mortes).
Entre os homens, o cancro do pulmão foi o mais fatal (165 mil casos mortais, o que representa 25% de todas as mortes causadas por cancro na população masculina da UE), seguido do cancro colorretal (77.400 mortes, 12%) e do cancro da próstata (65.200 óbitos, 10%).
Entre as mulheres, o cancro da mama foi o mais fatal (84.300 mortes, o que representa 16% de todas as mortes causadas por cancro entre a população feminina europeia), seguido do cancro do pulmão (74.100 mortes, 14%) e pelo cancro colorretal (62.300 casos fatais, 12%).
Reportando-se sempre a dados de 2016, o Eurostat destaca que o cancro causou 288.900 mortes entre pessoas com menos de 65 anos, o que representa 37% de todas as mortes registadas na UE neste grupo etário.
Na segunda-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou que o número de casos de cancro em todo o mundo poderá aumentar 60% nos próximos 20 anos se se mantiver o ritmo de expansão da doença.
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