Teve origem na Índia e, tal como a meditação, divide-se em várias correntes, mas todas elas combinam posturas, técnicas de respiração e de meditação. A palavra ioga significa união e a sua prática trabalha o corpo e a mente. "Esta disciplina oriental transmite um elevado nível de consciência da mente e do corpo e ajuda a respirar pausadamente e melhor", explicou à Prevenir Manuel Carrageta, presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia.

"Quando respiramos lentamente, acionamos o relaxamento e influenciamos o sistema nervoso simpático. Está comprovado cientificamente que, atuando desta forma, o ioga reduz a ansiedade, daí que recomende aos meus doentes a sua prática, pois aumenta a sua qualidade de vida e consegue fazer com que se desliguem dos problemas do quotidiano que o organismo vê como uma ameaça", acrescenta o especialista.

O ioga é uma terapia segura quando praticada corretamente. No entanto, pessoas que sofrem de problemas de costas, de glaucoma, de osteoporose severa e/ou de pressão arterial muito alta ou muito baixa devem, segundo o National Center for Complementary and Alternative Medicine (NCCAM), organismo dos EUA especializado em medicina complementar e em terapias alternativas, evitar algumas posições invertidas.

Embora ainda sejam necessários mais estudos para que se tirem conclusões definitivas sobre a aplicação do ioga em doenças específicas, segundo o NCCAM, as investigações já realizadas sugerem que, para além de melhorar os níveis de humor, e contrariar o stress, abranda o ritmo cardíaco, diminui a pressão arterial, aumenta a capacidade respiratória, melhora o relaxamento muscular e a composição corporal.

Pode ainda ser uma ajuda em casos de depressão e insónia, assim como melhora a condição física, força e flexibilidade. Parece também afetar positivamente os níveis de substâncias cerebrais e do sangue. O cardiologista Manuel Carrageta aconselha, numa fase inicial, a praticar ioga "durante três meses com um profissional qualificado". Depois, "como integra um estilo de vida saudável, deve fazer parte do dia a dia", recomenda.

Texto: Rita Caetano com Manuel Carrageta (presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia)

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