A nossa saúde mental é particularmente sensível à forma como o nosso corpo está ou não ativo e revigorado, assim, a atividade física tem um alto impacto na nossa saúde mental e no nosso bem-estar psicológico.
Apesar de isto ser consensual para quase todos nós, torna-se difícil ter hábitos de atividade física regulares e consistentes. Por isso, e para encontrarmos a motivação certa para nos mobilizarmos para a atividade física, podemos focar-nos em alguns benefícios da atividade física na saúde mental, dos quais destacamos:
- Redução dos níveis de ansiedade e de stress - a atividade física permite relaxar quer o corpo, quer a mente, aliviando de forma significativa os níveis de ansiedade. Lembre-se que enquanto faz uma atividade física, regra geral, permite-se a libertar de cargas emocionais acumuladas o que, inevitavelmente, é essencial à saúde mental.
- Aumenta a autoestima - a atividade física regular gera transformações no corpo, que permitem que nos sintamos mais energéticos, mais bonitos e, por isso mesmo, mais confiantes com o nosso corpo e a nossa aparência. Sentirmo-nos melhores connosco próprios e gostarmos de nós, é o primeiro passo para uma boa saúde mental.
- Equilibra os padrões de sono - a atividade física regular, equilibra os padrões de sono e faz com que quer o tempo para adormecer seja reduzido, quer o período de sono seja de melhor qualidade, sendo desta forma mais reparador e revigorante, o que influencia diretamente a qualidade do nosso dia a dia.
- Melhora o desempenho cognitivo - a forma como o nosso pensamento flui está diretamente ligada à forma como nos relacionamos com o nosso corpo, assim, sempre que fisicamente estamos mais aptos, mais soltos e mais livres, cognitivamente tudo flui mais facilmente, aumentado a nossa performance geral.
Perante tudo isto, é essencial mantermos claro dentro de nós que para termos uma boa saúde mental, precisamos de ter um bom equilíbrio global do nosso organismo e para esse equilíbrio existir a atividade física de forma regular é essencial. Assim, nunca nos devemos distanciar da ideia de que corpo e mente funcionam sempre como um todo, inseparáveis e mutuamente influenciáveis.
Um artigo das psicólogas clínicas Cátia Lopo e Sara Almeida, da Escola do Sentir.
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