Por entre a rotina e as exigências do dia a dia, é fácil entrar em piloto automático e agirmos sem nos apercebermos de forma plena dos nossos comportamentos e das ações que estamos a tomar.
A família é talvez o lugar mais poderoso e determinante para o futuro e para o bem-estar de uma criança, um espaço onde cada criança deve encontrar um colo para as suas emoções e encontrar estimulação global do seu desenvolvimento.
Quando numa família existe uma problemática de saúde mental, é muito importante que toda a família se reorganize e se alinhe de forma a manter o equilíbrio de todos os seus elementos
Precisamos de encontrar o equilíbrio entre o mundo digital e o mundo real, entre os estímulos que vêm de fora e a nossa própria capacidade de para além de ver e reproduzir, criar, sonhar e concretizar.
Se nos colocarmos no lugar de um adolescente, fica muito clara a dificuldade de gerir e conjugar o mundo familiar, com o mundo social e com o seu mundo interno, muitas vezes repleto de inseguranças e dúvidas.
Não nos esqueçamos que se formos capazes de enfrentar o dia com um sorriso, mais facilmente ultrapassamos os obstáculos e nos mantemos alinhados com os nossos objetivos.
Sentirmo-nos seguros de nós próprios é uma das maiores conquistas que podemos fazer. A segurança interna implica que sejamos capazes de gostar de nós próprios por inteiro, no fundo, gostar de nós em todas as nossas dimensões, em tudo aquilo que somos.
As férias implicam muito mais do que um simples cenário cor-de-rosa em que podemos relaxar e descomprimir, implicam perder a rotina e a estrutura que, muitas vezes, assegura o equilíbrio interno.
Lidar com as emoções das crianças é uma tarefa desafiante e nem sempre simples. Um artigo das psicólogas clínicas Cátia Lopo e Sara Almeida, da Escola do Sentir.