Há coisas que não se conseguem esconder. A linguagem corporal é a soma de todas as manifestações do corpo. Para além das expressões faciais, que podem ser mais ou menos óbvias, existem posturas que também podem ocultar informações relevantes. Abra, por isso, bem os olhos. Observe a postura dos seus interlocutores e descubra o que os seus gestos escondem. Poderá surpreender-se com os resultados da sua análise. Descubra, de seguida, indícios que podem ser, afinal, mais reveladores do que pensa.
Manter os braços cruzados
De acordo com pesquisas científicas realizadas no estrangeiro, cruzarmos os braços enquanto conversamos com alguém significa que estamos na defensiva. Ao fazê-lo, demonstramos insegurança, uma vez que estamos a tentar colocar uma barreira entre nós e o nosso interlocutor. Se não pretende mostrar esse sinal de fragilidade, evite-o.
Entrelaçar as mãos atrás das costas
Os agentes da autoridade fazem este gesto muitas vezes, tal como os membros da realeza, como se pode confirmar em muitas imagens de cerimónias públicas. Está, tradicionalmente, associado ao sexo masculino e transmite, por norma, confiança e superioridade. Se não é essa a imagem que pretende passar, então deve evitar fazê-lo.
Apoiar o queixo nas duas mãos
Parece ser um dos gestos preferidos pelas mulheres em jogos de sedução e tem uma conotação positiva. Também há elementos do sexo masculino que adotam esta postura, tradicionalmente mais feminina. É como se, ao entrelaçarmos as mãos e pousarmos o queixo em cima, estivéssemos a oferecer o nosso rosto para ser admirado.
Cruzar a perna e os braços
Esta posição é praticamente universal em todos os contextos culturais mas, se for acompanhada por um cruzar de braços, passa a imagem que não estamos disponíveis para qualquer tipo de comunicação, o que em determinadas circunstâncias pode não ser positivo. No contexto de uma entrevista laboral, por exemplo, está provado que pessoas que adoptam esta postura usam frases curtas, rejeitam um maior número de propostas e, decorrida a entrevista, tendem a recordar-se de um número de pormenores inferior.
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