Ter um casamento feliz também pode ajudar a prevenir o risco de acidente vascular cerebral (AVC) nos homens, uma situação que também poderá ter correspondência nas mulheres. A conclusão foi retirada de um estudo realizado pela Universidade de Tel Aviv em Israel e publicado pela Associação Americana do AVC. Os investigadores mediram a taxa de sucesso do casamento de 10.000 homens e analisaram diversos fatores daqueles que haviam falecido por AVC.

Os especialistas que levaram a cabo a investigação concluíram que os homens solteiros, divorciados ou que se consideravam infelizes no casamento tinham mais 64% de possibilidade de sofrer um AVC. Uma investigação levada a cabo pelas especialistas Sharon Harvie, Laurie Gottlieb e Flora Madeline Shaw vai ainda mais longe ao apontar o papel fundamental que o cônjuge ou o parceiro pode desempenhar numa fase posterior a um AVC.

«A pessoa que sofreu um AVC tem uma necessidade muito forte de redefinir a sua identidade», referem. Um processo que comporta três fases. Três etapas durante as quais o apoio do outro elemento do casal é essencial. «Em todos os cônjuges, a rapidez com que se deu o AVC gerou uma onda de choque», sublinham os autores da investigação. «O AVC obrigou ainda o casal a redefinir a sua relação», uma tarefa dificultada nos casos em que a coesão entre eles era menor.