
Morreu a cantora brasileira Preta Gil, aos 50 anos, no domingo. A notícia foi avançada por uma porta-voz da artista à imprensa brasileira.
A cantora e compositora enfrentava um cancro no intestino desde 2023 e estava nos Estados Unidos a fazer um tratamento experimental contra a doença, conta o G1.
Após o tratamento inicial no Brasil com quimioterapia e radioterapia, e uma cirurgia para remoção de tumores em agosto de 2024, o cancro terá regressado alastrando a outras partes do corpo.
Voz ativa na luta contra o racismo e a gordofobia e pelos direitos das mulheres e da comunidade LGBTI+, era filha do músico Gilberto Gil com Sandra Gadelha, terceira mulher do cantor, e seguiu as pisadas do pai, lançando um total de seis álbuns durante a sua carreira. Deixa um filho, Francisco, de 28 anos, e uma neta, Sol de Maria, de 7.
Tratava Caetano Veloso por tio e era afilhada de Gal Costa, Preta Gil deixou a carreira de produtora e publicitária e decidiu pela carreira de cantora aos 29 anos, quando lançou seu primeiro álbum. 'Prêt-à Porter' traz o hit 'Sinais de Fogo', uma composição de Ana Carolina feita especialmente para amiga.
O segundo álbum de Preta Gil, intitulado 'Preta', foi lançado em setembro de 2005. Em 2010, a cantora lançou seu terceiro álbum, o 'Noite Preta', que a levou pelo Brasil inteiro durante sete anos. Após o sucesso da digressão, Preta criou o 'Baile da Preta' e, em 2012, lançou 'Sou como Sou'
Em 2017, saiu o sexto e último álbum, distribuído apenas em versão digital. 'Todas as Cores' tem participação de Pabllo Vittar, Marília Mendonça e Gal Costa.
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