Um total de 2.158 pessoas perderam a vida, incluindo 1.420 na região de Milão, a Lombardia (norte). Esse total representa quase um terço do número de mortes contabilizadas no mundo, segundo a contagem da AFP a partir de balanços oficiais.
O contágio não mostra sinais de desaceleração, uma vez que as autoridades de saúde detetaram mais 3.200 casos positivos.
A região de Turin, Piemonte, tem vivido desde há dois dias um aumento significativo dos seus números relativos à carga de doença, quase duplicando o número de mortos em dois dias (agora 111) e o número total de casos positivos detetados (1.516).
Itália regista um total de 23.073 pessoas infetadas, o segundo maior número de casos depois da China, onde surgiu o surto de COVID-19 em dezembro. O novo coronavírus responsável pela pandemia de COVID-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 6.400 mortos em todo o mundo.
O número de infetados ronda as 164 mil pessoas, com casos registados em pelo menos 141 países e territórios, incluindo Portugal. Do total de infetados, mais de 75 mil recuperaram.
Primeira morte em Portugal
Portugal registou hoje a primeira morte no âmbito da pandemia. Há pelo menos 331 pessoas infetadas em Portugal, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS). Dos casos confirmados, 192 estão a recuperar em casa e 139 estão internados, 18 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI). O boletim da DGS assinala 2.908 casos suspeitos até hoje, dos quais 374 aguardavam resultado laboratorial. Das pessoas infetadas em Portugal, três recuperaram.
O Governo português declarou na sexta-feira o estado de alerta no país, colocando os meios de proteção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão, e suspendeu as atividades letivas presenciais em todas as escolas a partir de segunda-feira, impondo restrições em estabelecimentos comerciais e transportes, entre outras.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, na quarta-feira, a doença COVID-19 como pandemia, justificando tal denominação com os “níveis alarmantes de propagação e de inação”. O surto de COVID-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 6.500 mortos em todo o mundo.
O número de infetados ronda as 168 mil pessoas, com casos registados em pelo menos 141 países e territórios. Do total de infetados, mais de 75 mil recuperaram.
Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China. Vários países na Europa, como Itália, Noruega, Irlanda, Dinamarca, Lituânia, França e Alemanha, encerram total ou parcialmente escolas, universidades, jardins de infância e outras instituições de ensino.
Em Portugal, o primeiro-ministro, António Costa, comunicou na semana passada ao país o encerramento de todas as escolas para travar a proliferação do coronavírus, entre outras medidas. Também foi anunciado a suspensão de todos os voos de e para Itália. A Direção-Geral de Saúde também reforçou as recomendações à população.
Nos últimos dias, Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China e o Governo italiano decidiu há uma semana alargar a quarentena, imposta inicialmente no norte do país, a todo o território italiano. Na quarta-feira, as autoridades italianas voltaram a decretar medidas de contenção adicionais e ordenaram o encerramento de todos os estabelecimentos comerciais à exceção dos de primeira necessidade, como supermercados ou farmácias.
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