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É em Malta e na Suécia que a esperança de vida saudável é mais longa
5 de março de 2013 - 12h06
A esperança de vida à nascença em Portugal era de 59 anos para as mulheres e de 61 anos para os homens, em 2011, inferior à média da União Europeia (UE) de 62 anos para ambos os sexos.
De acordo com os dados divulgados hoje pelo gabinete de estatísticas europeu Eurostat, em 2011, na UE, à nascença, os homens esperavam viver de boa saúde (ausência de limitações ou de incapacidades devido a um problema de saúde) 61,8 anos e as mulheres 62,2 anos.
Portugal ficou abaixo da média europeia, sendo a esperança média de vida em boas condições de saúde de 58,7 anos para as mulheres e de 60,7 anos para os homens.
Aos 50 anos, as portuguesas esperavam viver saudáveis mais 14,7 anos e os portugueses mais 16,8 anos, enquanto a média da UE era de 17,9 anos para as mulheres e de 17,5 anos para os homens.
Aos 65 anos, as mulheres portuguesas ainda esperavam viver com boas condições de saúde durante 6,4 anos e os homens 7,9 anos, um registo novamente abaixo da média da UE (8,6 anos para ambos os sexos).
Entre os 27 Estados-membros, era em Malta (71 anos as mulheres e 70 anos os homens) e na Suécia (70 anos as mulheres e 71 anos os homens) onde, à nascença, os homens e as mulheres esperavam viver mais anos em boas condições de saúde.
Já a Eslováquia (52 anos para as mulheres para as mulheres e os homens) e a Eslovénia (54 anos em ambos os sexos) eram os países onde, à nascença, a esperança média de vida em condições em condições saudáveis era mais baixas.
Lusa
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