Desde o início da pandemia, Portugal registou 1.540 mortes associadas à COVID-19 e 39.737 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Em relação a ontem, registaram-se mais seis óbitos (aumento de 0,4%), 345 infetados (aumento de 0,9%) e 281 recuperados. Ao todo há já 25.829 casos de recuperação.

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Lisboa e Vale do Tejo (LVT) continua a ser a região com mais novos episódios de infeção pelo novo coronavírus, com 299 casos dos 345 novas infeções (86,67%).

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de segunda-feira, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 814 óbitos, seguida de Lisboa e Vale do Tejo (446), Centro (248) e Algarve (15). Pelo menos duas mortes foram registadas no Alentejo. Há 15 mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 441 doentes internados, mais 17 do que na segunda-feira, e 72 em unidades de cuidados intensivos, o mesmo número do que ontem.

Pelo menos 1.759 pessoas aguardam resultado laboratorial e 30.248 estão em vigilância pelas autoridades. Desde 1 de janeiro registaram-se 366.777 casos suspeitos, sendo que 325.281 não se confirmaram.

Imagem do boletim da DGS
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Das mortes registadas no documento de hoje disponibilizado pela DGS, 1.033 tinham mais de 80 anos, 298 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 140 entre os 60 e 69 anos, 49 entre 50 e 59, 17 entre os 40 os 49, um entre os 30 e os 39 anos e dois entre os 20 e os 29 anos.

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A região Norte continua a registar o maior número de infeções, com 17.329 casos, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (17.225), da região Centro (4.014), do Algarve (536) e do Alentejo (397). Nos Açores, existem 144 casos confirmados e na Madeira 92.

Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus, com 3.191 casos (+41 que ontem), seguido de Sintra (2.325 +53), Loures (1680 +26), Vila Nova de Gaia (1.622 +11), Amadora (1680 +43), Porto (1.414 =), Matosinhos (1.292 =), Braga (1.256 =), Gondomar (1.093 =), Maia (950 =), Odivelas (963 +43), Cascais (817 +14), Valongo (762 =), Guimarães (725 =), Ovar (683 +2), Vila Franca de Xira (683 +31), Oeiras (666 +20) e Coimbra (607 =).

A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (6.659), seguida da faixa dos 50 aos 59 anos (6.345) e das pessoas entre os 30 e 39 anos (6.269).

O país registou até ao momento 5.724 doentes com idades entre os 20 e os 29 anos, 4.145 entre os 60 e 69 anos, 5.041 em pessoas mais de 80 anos e 2.907 entre os 70 e 79 anos.

A DGS dá conta ainda de 1.069 casos de crianças até aos nove anos e 1.550 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.

De acordo com o documento, 38% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 29% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 15% fraqueza generalizada e 11% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 89% dos casos confirmados.

Imagem do boletim da DGS
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Segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde, 177 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 137 de França, 88 do Reino Unido, 48 dos Emirados Árabes Unidos, 45 da Suíça, 32 de Andorra, 30 do Brasil, 29 de Itália, 24 dos Estados Unidos, 19 dos Países Baixos, 18 da Argentina, 15 da Austrália, 13 da Alemanha e também 10 na Bélgica.

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O boletim dá ainda conta de oito casos da Áustria, seis do Canadá e quatro de Cabo Verde, quatro do Egito, quatro da Índia e também quatro da Indonésia.

Há ainda três casos importados de Angola, Guatemala, Israel, Irlanda e Tailândia. Há dois casos importados da África do Sul, Chile, Cuba, Jamaica, Luxemburgo, Malta, México, Paquistão e Suécia.

Foram importados um caso da Alemanha e Áustria, outro da Alemanha e Irlanda e ainda um de Andorra e Espanha. Há igualmente registo de um caso importado de países como Arábia Saudita, Azerbaijão, China, Dinamarca, Irão, Japão, Maldivas, Marrocos, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Turquia, Ucrânia e Venezuela.

Imagem do boletim da DGS
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Veja o mapa interativo sobre os casos de COVID-19 no mundo

Um mapa desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Mais de 472 mil mortos

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 472.173 pessoas e infetou 9,1 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.

De acordo com os dados recolhidos pela agência de notícias francesa até às 11:00 de Lisboa, já morreram pelo menos 472.173 pessoas e há mais de 9.116.250 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan. Pelo menos 4.437.300 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

Contudo, a AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 120.402 e 2.312.302 casos, respetivamente. Pelo menos 640.198 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 51.271 mortes para 1.106.470 casos, Reino Unido com 42.647 mortes (305.289 casos), Itália com 34.657 mortes (238.720 casos) e França com 29.663 mortos (197.251 casos).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 83.418 casos (22 novos entre segunda-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes e 78.425 curados.

A Europa totalizou 193.274 mortes para 2.549.769 casos, Estados Unidos e Canadá 128.883 mortes (2.413.939 casos), América Latina e Caraíbas 97.782 mortes (2.101.188 casos); Ásia 29.902 mortes (1.068.963 casos), Médio Oriente 13.887 mortes (656.651 casos), África 8.314 mortes (316.820 casos) e Oceânia 131 mortes (8.928 casos).

Esta avaliação foi realizada com dados recolhidos pela AFP junto de autoridades de saúde e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A AFP avisa que devido a correções pelas autoridades ou a publicação tardia dos dados, os valores de aumento de 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.

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