Portugal registou 1.089 mortes associadas à COVID-19 e 26.182 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Relativamente aos dados de terça-feira, há um aumento de 15 mortos (crescimento percentual de 1,4%) e de 480 infetados (aumento de 1,9%).
No total há já 2.076 casos de recuperação, mais 333 do que ontem.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de terça-feira, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 623 óbitos, seguida de Lisboa e Vale do Tejo (226), Centro (213) e Algarve (13). Pelo menos uma morte foi registada no Alentejo. Há 13 mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.
Em todo o território nacional, há 838 doentes internados, mais 20 do que na terça-feira, e 136 em unidades de cuidados intensivos, mais dois que ontem.
Pelo menos 2.492 pessoas aguardam resultado laboratorial e 24.579 estão em vigilância pelas autoridades. Desde 1 de janeiro registaram-se 262.041 casos suspeitos, sendo que 233.367 não se confirmaram.
Das mortes registadas no boletim de hoje, 732 tinham mais de 80 anos, 218 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 95 entre os 60 e 69 anos, 33 entre 50 e 59, dez entre os 40 os 49 e um homem entre os 20 e os 29 anos.
A região Norte continua a registar o maior número de infeções, com 15.256 casos, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (6.641), da região Centro (3.505), do Algarve (342) e do Alentejo (220). Nos Açores, existem 132 casos confirmados e na Madeira 86.
Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus, com 1.627 casos, seguido de Vila Nova de Gaia (1.425), Porto (1.266), Matosinhos (1.153), Braga (1.118), Gondomar (1.009), Maia (871), Valongo (729), Sintra (669), Ovar (574) e Coimbra (520).
A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 50 aos 59 anos (4.431), seguida da faixa é a dos 40 aos 49 anos (4.388), e das pessoas com mais de 80 anos, em que há 4.074 casos.
Há 3.711 doentes com idades entre 30 e 39 anos, 3.094 entre os 20 e os 29 anos, 2.988 entre os 60 e 69 anos e 2.275 com idades entre 70 e 79 anos.
A DGS regista ainda 439 casos de crianças até aos nove anos e 782 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.
De acordo com o boletim divulgado esta quarta-feira, 43% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 30% febre, 22% dores musculares, 20% cefaleia, 16% fraqueza generalizada e 12% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 88% dos casos confirmados.
Segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde, 171 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 137 de França, 88 do Reino Unido, 48 dos Emirados Árabes Unidos, 45 da Suíça, 32 de Andorra, 30 do Brasil, 29 de Itália, 24 dos Estados Unidos, 19 dos Países Baixos, 18 da Argentina, 15 da Austrália, 10 da Alemanha e também 10 na Bélgica. O boletim dá ainda conta de oito casos da Áustria, seis do Canadá e quatro de Cabo Verde, quatro do Egito e quatro da Índia.
Há ainda três casos importados da Guatemala, Israel, Irlanda e Tailândia. Há dois casos importados da África do Sul, Chile, Cuba, Jamaica, Luxemburgo, Malta, México, Paquistão e Suécia.
Foram importados um caso da Alemanha e Áustria, outro da Alemanha e Irlanda e ainda um de Andorra e Espanha. Há igualmente registo de um caso importado de países como Azerbaijão, China, Dinamarca, Indonésia, Irão, Japão, Maldivas, Marrocos, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Turquia, Ucrânia e Venezuela.
Portugal entrou às 00:00 de domingo em situação de calamidade, depois de ter estado em três períodos consecutivos em estado de emergência que vigoraram desde 18 de março.
Com a situação de calamidade, vai vigorar um “dever cívico de recolhimento domiciliário” para a população em geral, independentemente da idade ou de uma pessoa apresentar fatores de risco, em vez do “dever geral de recolhimento” e do “dever especial de proteção” para determinados grupos, como acontecia no estado de emergência.
Veja o mapa de risco de ser infetado em Portugal
Um mapa desenvolvido pelo CERENA do Instituto Superior Técnico
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Mais de 257 mil mortos e mais de 3,6 milhões de infetados em todo mundo
A pandemia de COVID-19 já matou 257.687 pessoas e infetou mais de 3,6 milhões em todo o mundo desde que surgiu em dezembro na cidade chinesa de Wuhan, segundo um balanço da AFP às 11:00.
De acordo com os dados da agência de notícias francesa, a partir de dados oficiais, foram registados 257.687 mortos e mais de 3.675.860 casos infetados em 195 países.
Pelo menos 1.138.800 pessoas foram consideradas curadas pelas autoridades de saúde.
Os Estados Unidos, que registaram o primeiro morto ligado ao novo coronavírus no final de fevereiro, lideram em número de óbitos e casos, com 71.078 e 1.204.475, respetivamente.
Pelo menos 189.791 pessoas foram declaradas curadas pelas autoridades de saúde dos Estados Unidos.
Depois dos Estados Unidos, o país mais afetado é agora o Reino Unido, com 29.427 mortos e 194.990 casos, seguido por Itália com 29.315 mortos (213.013 casos), Espanha com 25.857 mortos (220.325 casos) e França com 25.531 mortos (170.551 casos).
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou 82.883 casos (dois novos entre terça-feira e hoje), incluindo 4.633 mortos (nenhuma nova) e 77.911 curados.
Até às 11:00 de hoje, a Europa totalizou 148.068 mortos para 1.609.203 casos, Estados Unidos e Canadá 75.199 mortos (1.266.435 casos), América Latina e Caraíbas 15.413 mortos (286.837 casos), Ásia 9.754 mortos (259.469 casos), Médio Oriente 7.220 mortos (196.826 casos), África 1.909 mortes (48.897 casos) e Oceânia 124 mortos (8.202 casos).
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