Desde o início da epidemia, Portugal registou 1.007 mortes associadas à COVID-19 e 25.351 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Relativamente aos dados de quinta-feira, há um aumento de 18 mortos (crescimento percentual de 1,8%) e de 306 infetados (subida percentual de 1,2%).
Hoje há 1.647 recuperados, mais 128 que ontem.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de quinta-feira, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 578 óbitos, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (202), Centro (201) e do Algarve (13). Pelo menos uma morte foi registada no Alentejo. Há 12 mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.
Em todo o território nacional, há 892 doentes internados, menos 76 do que na quinta-feira, e 154 em unidades de cuidados intensivos, menos 18 que ontem.
Pelo menos 3.828 pessoas aguardam resultado laboratorial e 29.756 estão em vigilância pelas autoridades. Desde 1 de janeiro registaram-se 251.269 casos suspeitos, sendo que 222.090 não se confirmaram.
Das mortes registadas, 681 tinham mais de 80 anos, 197 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 88 entre os 60 e 69 anos, 31 entre 50 e 59 e dez entre os 40 e os 49.
A região Norte continua a registar o maior número de infeções, com 15.231 infetados, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (5.939), da região Centro (3.419), do Algarve (331) e do Alentejo (218). Nos Açores, existem 127 casos confirmados e na Madeira 86.
Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus, com 1.496 casos, seguido de Vila Nova de Gaia (1.404), Porto (1.236), Matosinhos (1.142), Braga (1.079), Gondomar (1.010), Maia (870), Valongo (729), Sintra (595), Ovar (565) e Coimbra (416).
A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 50 aos 59 anos (4.307), seguida da faixa é a dos 40 aos 49 anos (4.262), e das pessoas com mais de 80 anos, em que há 3.967 casos.
Há ainda 3.544 doentes com idades entre 30 e 39 anos, 2.940 entre os 60 e 69 anos, 2.937 entre os 20 e os 29 anos e 2.227 com idades entre 70 e 79 anos.
A DGS regista 406 casos de crianças até aos nove anos e 761 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.
De acordo com o boletim divulgado hoje, 44% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 34% febre, 25% dores musculares, 20% cefaleia, 18% fraqueza generalizada e 15% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 86% dos casos confirmados.
Segundo esse relatório da Direção-Geral da Saúde, 171 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 137 de França, 88 do Reino Unido, 48 dos Emirados Árabes Unidos, 45 da Suíça, 32 de Andorra, 30 do Brasil, 29 de Itália, 24 dos Estados Unidos, 19 dos Países Baixos, 18 da Argentina, 15 da Austrália, 10 da Alemanha e também 10 na Bélgica.
O boletim dá ainda conta de oito casos da Áustria, seis do Canadá e quatro de Cabo Verde, quatro do Egito e quatro da Índia.
Há ainda três casos importados da Guatemala, Israel, Irlanda e Tailândia. Há dois casos importados da África do Sul, Chile, Cuba, Jamaica, Luxemburgo, Malta, México, Paquistão e Suécia.
Foram importados um caso da Alemanha e Áustria, outro da Alemanha e Irlanda e ainda um de Andorra e Espanha. Há igualmente registo de um caso importado de países como Azerbaijão, China, Dinamarca, Indonésia, Irão, Japão, Maldivas, Marrocos, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Turquia, Ucrânia e Venezuela.
O decreto presidencial que prolonga até 02 de maio o estado de emergência iniciado em 19 de março prevê a possibilidade de uma "abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais".
Veja o mapa de risco de ser infetado em Portugal
Um mapa desenvolvido pelo CERENA do Instituto Superior Técnico
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Mais de 233 mil mortos em todo o mundo
A pandemia do novo coronavírus causou pelo menos 233.176 mortos no mundo desde o seu aparecimento na China, segundo um balanço, às 11:00 TMG de hoje, elaborado pela agência France-Presse a partir de fontes oficiais.
Mais de 3.264.200 casos de infeção foram registados oficialmente em 195 países e territórios desde o início da epidemia. Este número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, considerando que um grande número de países testa apenas os casos que requerem tratamento hospitalar. Entre estes casos, pelo menos 987.400 foram considerados curados.
Os Estados Unidos, que registaram a sua primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais atingido quer em número de mortos, quer de casos, com 63.019 mortos em 1.070.032. Pelo menos 153.947 pessoas foram declaradas curadas.
Após os Estados Unidos, os países mais afetados são a Itália com 27.967 mortos em 205.462 casos, o Reino Unido com 26.711 mortos (171.253 casos), a Espanha com 24.824 mortos (215.216 casos) e a França com 24.376 mortos (167.178 casos).
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia se iniciou no final de dezembro, conta oficialmente com 82.874 casos (12 novos nas últimas 24 horas), incluindo 4.633 mortos (0 novas) e 77.642 curados.
A Europa totalizava hoje às 11:000 TMG (mais uma hora em Lisboa) 138.457 mortos em 1.481.706 casos, os Estados Unidos e o Canadá 66.262 mortos (1.123.047), a América Latina e as Caraíbas 11.350 mortos (215.882 casos), a Ásia 8.596 mortos (223.393 casos), o Médio Oriente 6.768 mortos (173.300 casos), a África 1.625 mortos (38.790 casos) e a Oceânia 118 mortos (8.085 casos).
Este balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
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