Desde o início da epidemia, Portugal registou 989 mortes associadas à COVID-19 e 25.045 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Relativamente aos dados de quarta-feira, há um aumento de 16 mortos (crescimento percentual de 1,6%) e de 540 infetados (subida percentual de 2,2%).

Hoje há 1.519 cidadãos recuperados, mais 49 que ontem.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de quarta-feira, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 566 óbitos, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (199), Centro (198) e do Algarve (13). Pelo menos uma morte foi registada no Alentejo. Há 12 mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 968 doentes internados, menos 12 do que na quarta-feira, e 172 em unidades de cuidados intensivos, mais três que ontem.

Pelo menos 3.794 pessoas aguardam resultado laboratorial e 29.467 estão em vigilância pelas autoridades. Desde 1 de janeiro registaram-se 247.685 casos suspeitos, sendo que 218.846 não se confirmaram.

Imagem do boletim da DGS
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Das mortes registadas, 668 tinham mais de 80 anos, 195 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 87 entre os 60 e 69 anos, 29 entre 50 e 59 e dez entre os 40 e os 49.

A região Norte continua a registar o maior número de infeções, com 15.090 infetados, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (5.815), da região Centro (3.389), do Algarve (331) e do Alentejo (207). Nos Açores, existem 127 casos confirmados e na Madeira 86. 

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Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus, com 1.465 casos, seguida de Vila Nova de Gaia (1.374), Porto (1.219), Matosinhos (1.127), Braga (1.063), Gondomar (1.000), Maia (863), Valongo (724), Sintra (586), Ovar (557) e Coimbra (408).

A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 50 aos 59 anos (4.253), seguida da faixa é a dos 40 aos 49 anos (4.208), e das pessoas com mais de 80 anos, em que há 3.918 casos.

Há ainda 3.488 doentes com idades entre 30 e 39 anos, 2.919 entre os 60 e 69 anos, 2.892 entre os 20 e os 29 anos e 2.217 com idades entre 70 e 79 anos.

A DGS regista 402 casos de crianças até aos nove anos e 748 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.

De acordo com o boletim divulgado hoje, 50% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 36% febre, 25% dores musculares, 23% cefaleia, 19% fraqueza generalizada e 15% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 85% dos casos confirmados.

Imagem do boletim da DGS
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Segundo esse relatório da Direção-Geral da Saúde, 171 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 137 de França, 88 do Reino Unido, 48 dos Emirados Árabes Unidos, 45 da Suíça, 32 de Andorra, 30 do Brasil, 29 de Itália, 24 dos Estados Unidos, 19 dos Países Baixos, 18 da Argentina, 15 da Austrália, 10 da Alemanha e também 10 na Bélgica.

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O boletim dá ainda conta de oito casos da Áustria, seis do Canadá e quatro de Cabo Verde, quatro do Egito e quatro da Índia.

Há ainda três casos importados da Guatemala, Israel, Irlanda e Tailândia. Há dois casos importados da África do Sul, Chile, Cuba, Jamaica, Luxemburgo, Malta, México, Paquistão e Suécia.

Foram importados um caso da Alemanha e Áustria, outro da Alemanha e Irlanda e ainda um de Andorra e Espanha. Há igualmente registo de um caso importado de países como Azerbaijão, China, Dinamarca, Indonésia, Irão, Japão, Maldivas, Marrocos, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Turquia, Ucrânia e Venezuela.

Imagem do boletim da DGS
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O decreto presidencial que prolonga até 02 de maio o estado de emergência iniciado em 19 de março prevê a possibilidade de uma "abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais".

Veja o mapa de risco de ser infetado em Portugal

Um mapa desenvolvido pelo CERENA do Instituto Superior Técnico

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Mais de 227 mil mortos em todo o mundo

A pandemia de COVID-19 já matou 227.482 pessoas e infetou mais de três milhões em todo o mundo desde que surgiu em dezembro na cidade chinesa de Wuhan, segundo um balanço da AFP às 11h00.

De acordo com os dados da agência de notícias francesa, a partir de dados oficiais, foram registados 227.482 mortos e mais de 3.180.800 infetados em 193 países. Pelo menos 908.500 foram consideradas curadas pelas autoridades de saúde.

Os Estados Unidos, que registaram o primeiro morto ligado ao novo coronavírus no final de fevereiro, lideram em número de mortos e casos, com 60.999 e 1.040.488, respetivamente. Pelo menos 124.023 pessoas foram declaradas curadas pelas autoridades de saúde nos Estados Unidos.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Itália com 27.682 mortos para 203.591 casos, Reino Unido com 26.097 mortos (165.221 casos), Espanha com 24.543 mortos (213.435 casos) e França com 24.087 óbitos (168.935 casos).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou 82.862 casos (quatro novos entre quarta-feira e hoje), incluindo 4.633 mortes (nenhuma nova) e 77.610 curados.

Na quarta-feira, as Maldivas anunciaram a primeira morte relacionada com o vírus no seu território.

Até às 11:00 de hoje, a Europa totalizou 136.085 mortos para 1.456.222 casos, Estados Unidos e Canadá 64.053 mortos (1.091.719 casos), América Latina e Caraíbas 10.425 mortos (200.205 casos), Ásia 8.532 mortos (219.064 casos), Médio Oriente 6.680 mortos (168.820 casos), África 1.590 mortos (36.703 casos) e Oceânia 117 mortos (8.071 casos).

A AFP alerta que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, já que um grande número de países está agora a testar apenas os casos que requerem atendimento hospitalar.

Vídeo: Como funcionam os testes para detetar o coronavírus?