Portugal regista esta quarta-feira mais 3.285 casos de COVID-19 e oito óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.126 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 896.026 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.507 casos de recuperação. Ao todo há 838.642 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1.717 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 52,3% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.285 (+7), seguida do Norte com 5.370 óbitos (=), Centro (3.028, +1) e Alentejo (973, =). Pelo menos 366 (=) mortos foram registadas no Algarve.
Há 34 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 70 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos a descer
Em todo o território nacional, há 603 doentes internados, menos 10 do que ontem, e 130 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos três do que na terça-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 40.258 casos ativos da infeção em Portugal — mais 1.770 que ontem — e 67.055 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 3.033 que no dia anterior.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 349.837 (+821), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (348.708, +1.717), da região Centro (123.513, +290), do Alentejo (31.434, +75) e do Algarve (26.139, +321).
Nos Açores existem 6.377 casos contabilizados (+37) e na Madeira 10.018 (+24).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 247,3 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - superior aos 224,6 casos de há dois dias - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,20, igual aos 1,20 de segunda-feira.
A escala da matriz de risco foi revista devido à elevada incidência da doença em Portugal (ver imagem em baixo).
No território continental, o R(t) está nos 1,2o. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.240 (+5) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.657, + 2), entre 60 e 69 anos (1.542, =) entre 50 e 59 anos (472, +1), 40 e 49 anos (155, =) e entre 30 e 39 anos (44, =). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.991 são do sexo masculino e 8.135 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 148.884 casos (+ 535), seguida da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 132.509 infeções (+ 788), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 130.636 (+ 603). Logo depois surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 130.586 casos (+ 267) infeções reportadas, e as pessoas com idades entre os 60 e os 69 anos com 89.230.
Desde o início da pandemia, houve 409.057 homens infetados e 486.469 mulheres, sendo que se desconhece o género de 500 pessoas.
Vídeo - Como ocorrem as mutações de um vírus e porquê?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço mundial da AFP
A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 3.996.519 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais. Mais de 184.524.100 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
Os números são baseados em relatórios diários das autoridades de saúde de cada país até às 11h00 em Lisboa. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estimou que, levando em consideração o excesso de mortalidade direta e indiretamente vinculado à COVID-19, os resultados da pandemia podem ser duas a três vezes superiores aos registados oficialmente.
Na terça-feira, 8.254 mortes e 446.454 novos casos de contágio foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de mortes nos seus levantamentos mais recentes são o Brasil com 1.780 novas mortes, a Indonésia (1.040) e a Índia (930).
Os Estados Unidos são o país até agora mais afetado em termos de mortes e casos, com 605.905 mortes em 33.747.198 casos, segundo o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 526.892 mortes e 18.855.015 casos, a Índia com 404.211 óbitos (30.633.665 casos), o México com 233.958 mortes (2.549.862 casos) e o Peru com 193.588 óbitos (2.069.051 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 587 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), Bósnia (295), República Checa (283) e Macedónia do Norte (263).
A Europa totalizou até hoje 1.175.509 mortes e 55.029.236 casos, a América Latina e Caraíbas 1.296.118 mortes (38.200.250), os Estados Unidos e Canadá 632.283 mortes (35.165.224 casos), a Ásia 591.617 mortes (40.854.733 casos), o Médio Oriente 151.948 mortes (9.484.223 casos), a África 147.896 mortes (5.732.921 casos) e a Oceania 1.148 mortes (57.514 casos).
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