“O sistema de semáforos já se encontra disponível”, adiantou, à agência Lusa, fonte oficial da ´task force`.

Os semáforos que não entraram em funcionamento em alguns centros de vacinação até ao início da tarde, ainda hoje ficarão operacionais, assegurou a mesma fonte.

No caso de a luz do semáforo virtual estar vermelha, estima-se que o tempo de espera seja superior a uma hora. Se estiver amarela a previsão do atendimento é entre 30 minutos a uma hora e quando a cor for verde o período provável de espera é de 30 minutos.

A afluência ao local onde se vai ser vacinado pode ser consultada através da página na Internet do Serviço Nacional de Saúde (SNS), em https://covid19.min-saude.pt/cvc.

Na terça-feira, o coordenador da estrutura que coordena a logística da vacinação, Gouveia e Melo, apelou para que os horários de cada centro de vacinação sejam respeitados, de modo a diluir o fluxo de utentes a vacinar nas várias modalidades disponíveis.

“Nos últimos dias, um significativo número de utentes sem agendamento dirigiu-se a alguns centros de vacinação covid (CVC) para serem vacinados nas modalidades ´casa aberta` e antecipação da segunda dose da vacina AstraZeneca, sem respeitarem horários estipulados por cada” uma destas estruturas, adiantou a ´task force`.

A equipa que gere a logística da vacinação em Portugal continental solicitou que “todos os utentes respeitem os horários estabelecidos, quer no agendamento por mensagem SMS e telefonema, quer para as modalidades ´casa aberta` e de antecipação da segunda dose da AstraZeneca, definidos para cada CVC”.

Os horários de funcionamento de cada centro estão disponíveis no portal na internet da Direção-Geral da Saúde, no endereço https://covid19.min-saude.pt/vacinacao-covid.

Na segunda-feira, o vice-almirante afirmou que a possibilidade de longas filas nos centros de vacinação era expectável devido ao aumento do ritmo do processo, mas reconheceu que é um problema e teria de ser resolvido.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.118 pessoas e foram registados 892.741 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, a Índia ou a África do Sul.