Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.885 mortes associadas à COVID-19 e 823.494 casos de infeção. Em relação a domingo, contabilizam-se mais seis óbitos e 159 infetados.
Hoje registaram-se também 321 casos de recuperação. Ao todo há já 780.643 doentes recuperados da doença em território nacional.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 65 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 40,9% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.153 (+2 do que ontem), seguida do Norte com 5.309 óbitos (+2), Centro (3.002, +2) e Alentejo (970, = ). Pelo menos 354 (=) mortos foram registadas no Algarve.
Há 29 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos sobem
Em todo o território nacional, há 536 doentes internados, mais 19 que ontem, e 112 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos cinco do que no domingo.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 25.966 casos ativos da infeção em Portugal – menos 168 que ontem - e 15.928 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 32 que no dia anterior.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 331.149 (+44), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (312.220, +65), da região Centro (117.320, +5), do Alentejo (29.172, +2) e do Algarve (20.862, +32). Nos Açores existem 4.088 casos (+2) e na Madeira existem 8.683 casos (+9).
Machico, Moura, Rio Maior, Odemira e Portimão são os concelhos do país com maior incidência de casos nas últimos 14 dias.
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 62,8 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - menos que os 65,6 de sexta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) de 0,98, superior ao de há três dias (0,97). No entanto, no território continental, o R(t) atingiu o número 1, ou seja, em média, cada pessoa infetada transmite a doença a outra pessoa.
Com estes números, as regiões continentais e não continentais mantêm-se no mesmo quadrante da matriz de risco da DGS, ou seja, apresentam níveis considerados seguros.
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.126 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.584), entre 60 e 69 anos (1.506), entre 50 e 59 anos (460), 40 e 49 anos (152) e entre 30 e 39 anos (41).
Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.866 são do sexo masculino e 8.019 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 136.964casos, seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 122.186 casos, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 118.131. Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 117.608 infeções.
Desde o início da pandemia, houve 373.131 homens infetados e 450.076 mulheres, sendo que se desconhece o género de 287 pessoas.
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço da AFP
A pandemia do novo coronavírus superou os 131 milhões de casos de infeção a nível mundial, com mais de 500 mil novos contágios nas últimas 24 horas, indicou hoje o balanço da France-Presse (AFP). No total, e desde que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) foi identificado na China em dezembro de 2019, pelo menos 131.213.930 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em todo o mundo.
Desde o início da crise sanitária, a doença COVID-19 já provocou pelo menos 2.853.908 vítimas mortais no mundo, de acordo com o mesmo balanço da agência francesa. Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 6.657 óbitos e 519.076 novos casos da doença covid-19 em todo o mundo.
Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, e de acordo com os respetivos balanços nacionais, o Brasil com 1.240 óbitos, a Índia (478) e a Rússia (343).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 555.001 mortes entre 30.706.128 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, a lista dos países mais afetados em termos globais mantém-se sem alterações: Brasil com 331.433 mortos e 12.984.956 casos, México com 204.147 mortos (2.250.458 casos), Índia com 165.101 mortos (12.589.067 casos) e o Reino Unido com 126.836 mortos (4.359.388 casos).
Ainda entre os países mais afetados, e segundo a análise da AFP, a República Checa é atualmente aquele que conta com mais mortos em relação à sua população, com 253 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido por outros quatro países também europeus e que superam ou rondam a fasquia das duas centenas de mortes: Hungria (225), Montenegro (207), Bósnia (206) e Bélgica (200).
Por regiões do mundo, a Europa totalizava até hoje às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) 971.276 mortes em 44.806.515 casos de infeção confirmados, a América Latina e as Caraíbas 797.518 mortes (25.275.870 casos), os Estados Unidos e o Canadá 578.060 mortes (31.708.934 casos), a Ásia 276.480 mortes (18.441.664 casos), o Médio Oriente 115.712 mortes (6.667.933 casos), a África 113.864 mortes (4.274.378 casos) e a Oceânia 998 mortes (38.636 casos).
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