Desde o início da pandemia, Portugal registou 7.925 mortes associadas à COVID-19 e 489.293 casos de infeção.

Em relação a domingo, contabilizam-se mais 122 óbitos - um novo recorde -, 5.604 infetados e 2.948 recuperados. Ao todo há já 372.056 casos de recuperação relacionados com a doença em território nacional.

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A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 2.158 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 38,5% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas em Portugal.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 3.497 óbitos (+34 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (2.775 +47), Centro (1.197 +28) e Alentejo (324 +9). Pelo menos 92 (+4) mortes foram registadas no Algarve. Há 22 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 18 óbitos (=) associados à doença.

Em todo o território nacional, há 3.983 doentes internados - um novo recorde de casos -, mais 213 que ontem, e 567 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais nove do que no domingo, também um novo máximo.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 109.312 casos ativos da infeção em Portugal – mais 2.534 que ontem - e 120.292 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 3.082.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 236.401 (+1.498), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (160.553 +2.158), da região Centro (61.919 +997), do Alentejo (15.296 +519) e do Algarve (10.428 +233). Nos Açores existem 2.555 (+138) casos confirmados e na Madeira existem 2.141 (+61). Para consultar os casos no seu concelho, consulte este link.

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 5.329 (+74) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (1.632 +31), entre 60 e 69 anos (658 +14), entre 50 e 59 anos (210 +2), 40 e 49 anos (72 +1) e entre 30 e 39 anos (15 =).

Há ainda seis mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e uma (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 4.131 são do sexo masculino e 3.794 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 80.864 casos, seguida da faixa etária entre os 20 e os 29 anos, com 74.834, e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 72.834.

Desde o início da pandemia, houve 220.039 homens infetados e 269.090 mulheres, sendo que se desconhece o género de 164.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço mundial

A COVID-19 já matou pelo menos 1.934.693 pessoas no mundo desde o início da pandemia, em dezembro de 2019, segundo o levantamento realizado hoje pela agência de notícias AFP de fontes oficiais às 11:00.

Mais de 90.196.880 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, dos quais pelo menos 55.592.800 pessoas foram consideradas curadas.

Os números baseiam-se nos levantamentos comunicados diariamente pelas autoridades de saúde de cada país e não têm em consideração as revisões efetuadas posteriormente por organismos de estatística, como na Rússia, Espanha e Reino Unido.
No domingo, 8.659 novas mortes e 669.440 novos casos foram registados em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de novas mortes em seus levantamentos mais recentes são os Estados Unidos com 1.957 novas mortes, o Reino Unido (563) e o México (502).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 374.341 mortes para 22.409.480 casos, segundo o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 203.100 mortes e 8.105.790 casos, a Índia com 151.160 óbitos (10.466.595 casos), o México com 133.706 mortes (1.534.039 casos) e o Reino Unido com 81.431 óbitos (3.072.349 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 173 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela Eslovénia (144), Bósnia (132), Itália (130) e Macedónia do Norte (126).

A Europa totalizou hoje, às 11:00, 621.113 mortes para 28.965.425 casos, a América Latina e Caraibas 530.753 mortes (16.525.174 casos), os Estados Unidos e Canadá 391.279 mortes (23.068.650 casos), a Ásia 225.774 mortes (14.331.382 casos), o Médio Oriente 92.114 mortes (4.221.010 casos), a África 72.715 mortes (3.053.896 casos) e a Oceania 945 mortes (31.350 casos).

Desde o início da pandemia, o número de testes realizados aumentou drasticamente e as técnicas de rastreamento e despistagem melhoraram, levando a um aumento no número dos contágios declarados.

O número de casos diagnosticados, entretanto, reflete apenas uma fração do total real dos contágios, com uma proporção significativa dos casos menos graves ou assintomáticos ainda não detetados.

Esta avaliação foi realizada com base em dados recolhidos pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

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