A vítima era um professor que morava em Resistencia, capital da província de Chaco (nordeste) e trabalhava na sede local da Universidade Nacional Tecnológica (UTN).
No dia 24 de fevereiro, ele regressou de uma viagem a Itália e apresentou os primeiros sintomas da COVID-19 no dia 5 de março. Segundo o boletim divulgado na quinta-feira, na Argentina há 31 pessoas contaminadas.
Com esta vítima mortal, sobe para três o número de óbitos pelo novo coronavírus na América do Sul. O outro falecimento foi registado na Guiana. A primeira morte na Argentina foi de um homem de 64 anos que regressou de uma viagem a França.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, na quarta-feira, a doença COVID-19 como pandemia, justificando tal denominação com os “níveis alarmantes de propagação e de inação”.
O número de infetados ultrapassou as 140 mil pessoas, com casos registados em mais de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 112 casos confirmados.
A OMS declarou hoje que o epicentro da pandemia provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) se deslocou da China para Europa, onde se situa o segundo caso mais grave, o da Itália, que anunciou 250 novas mortes, um recorde em 24 horas, e que regista 1.266 vítimas fatais.
O número de infetados em Itália, onde foi decretada quarentena em todas as regiões, é agora superior a 17.600, cerca de 2.500 mais do que na quinta-feira e praticamente metade dos quase 35 mil casos confirmados na Europa, onde se registaram perto de 1.500 mortos.
O surto de COVID-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.600 mortos em todo o mundo.
O número de infetados ultrapassou as 125 mil pessoas, com casos registados em cerca de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 112 casos confirmados.
Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.
Em Portugal, o primeiro-ministro, António Costa, comunicou ontem ao país o encerramento de todas as escolas para travar a proliferação do coronavírus, entre outras medidas.
A Direção-Geral de Saúde também reforçou as recomendações à população.
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