Segundo o boletim epidemiológico diário da Direção-Geral da Saúde (DGS), há 112 casos confirmados de COVID-19 em Portugal, 1.308 suspeitos, 172 aguardam o resultado laboratorial e 5.674 em vigilância pelas autoridades de saúde.
Quanto à localização dos casos confirmados, 53 estão no Porto, 6 em Coimbra, 46 em Lisboa, 6 no Algarve e 1 no estrangeiro.
Há 11 cadeias de transmissão em Portugal, mas cinco do que ontem (6), informa o documento.
Quanto aos casos confirmados, 9 são importados de Espanha, 5 de França, 15 de Itália, 3 da Suíça e 1 da Alemanha ou Áustria. Dos 112 casos, 107 estão internados. Pelo menos um doente curado já teve alta hospitalar.
Segundo o documento da DGS divulgado hoje, a maioria das pessoas infetadas por COVID-19 apresenta tosse (65%), havendo casos de febre (48%), dores musculares (37%), cefaleia (39%), fraqueza generalizada (24%) e dificuldade respiratória (12%).
É entre a população com idades entre os 40 e os 49 anos que se registam mais casos (28 casos), seguindo-se a faixa etária entre os 30 e os 39 anos (24 casos). Há duas pessoas com mais de 80 anos com o novo vírus, bem como uma criança com menos de nove anos.
O surto de COVID-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.600 mortos em todo o mundo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou pandemia na quarta-feira. O número de infetados ultrapassou as 125 mil pessoas, com casos registados em cerca de 120 países e territórios.
Portugal ordenou o encerramento de todas as escolas a partir de segunda-feira, bem como outras medidas. Esta semana já tinha sido anunciado a suspensão de todos os voos de e para Itália.
A DGS fez na quinta-feira novas recomendações à população.
Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto. Vários países na Europa, como Itália, Noruega, Irlanda, Dinamarca, Lituânia, França e Alemanha, encerram total ou parcialmente escolas, universidades, jardins-de-infância e outras instituições de ensino.
Nos últimos dias, Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China e o Governo em Roma decidiu na segunda-feira alargar a quarentena, imposta inicialmente no norte do país, a todo o território italiano.
Na quarta-feira, as autoridades italianas voltaram a decretar medidas de contenção adicionais e ordenaram o encerramento de todos os estabelecimentos comerciais à exceção dos de primeira necessidade, como supermercados ou farmácias.
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