Todos nós procuramos encontrar a felicidade e procuramos garantir que as pessoas de quem gostamos sejam felizes! Mas, ao mesmo tempo que o fazemos, parecemos incapazes de assumir uma postura proativa no sentido de sermos verdadeiramente felizes, assim, ficamos emaranhados nos nossos comportamentos e atitudes habituais e não nos permitimos transformarmo-nos.
A felicidade é diferente para cada um de nós, ainda assim, há um conjunto de comportamentos que, por norma, têm o poder de contaminar a nossa felicidade. São eles:
1. Não assumir o comando do dia a dia
Muitas vezes passamos por entre os dias sem nos afirmarmos, sem fazermos escolhas, optamos por nos permitir deixar andar ao ritmo que os outros e a sociedade colocam para nós próprios e sempre que o fazemos afastamo-nos da felicidade. Porque seja qual for a nossa forma de viver a felicidade, ela só será plena se respeitarmos o nosso próprio ritmo e assumirmos o comando da nossa vida.
2. Tentar permanentemente agradar aos outros
É comum, com vista a sermos amados e respeitados pelos outros, optarmos demasiadas vezes por nos anularmos apenas com o objetivo de garantir que agradamos a quem está à nossa volta. Nesta tentativa de agradar, temos, regra geral, dificuldade em definir os nossos próprios limites e acabamos por nos sentir a falhar connosco próprios, o que inevitavelmente nos faz ficar cada vez menos felizes.
3. Ser resistente à mudança
Encontrar a felicidade significa também aceitarmos e permitirmos que existam transformações no nosso dia a dia e nas diferentes fases da nossa vida. Assim, sempre que somos resistentes à mudança impedimos transformações internas que podem impulsionar a nossa felicidade.
4. Bloquear as nossas emoções
Sempre que guardamos emoções para dentro de nós impedimos a nossa clareza mental e, como não podia deixar de ser, a nossa felicidade. Desta forma, todas as emoções precisam de encontrar um espaço para se expressarem e para saírem de dentro de nós. Só assim podemos almejar a felicidade.
Perante tudo isto, é essencial recordarmo-nos que se queremos que a felicidade seja uma realidade e uma constante no nosso dia a dia, precisamos de nos comprometer com ela e de assumir uma postura proativa no sentido de fazer essa felicidade uma constante.
Um artigo das psicólogas clínicas Cátia Lopo e Sara Almeida, da Escola do Sentir.
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