A salada é uma mistura de alimentos, geralmente frios, que se pode comer como entrada, prato principal ou acompanhamento. No verão, ganha preponderância à mesa, pois constitui uma refeição rápida, saudável e fresca.

O nome deriva da palavra “sal”, que na antiguidade era indispensável para temperar os alimentos, juntamente com o azeite e o vinagre.

A salada pode ter uma base de verduras cruas ou de hidratos de carbono. Neste caso, há maior percentagem de batatas, massas ou arroz cozidos, como na salada russa, por exemplo. No primeiro caso, a cor verde assume o protagonismo no prato, com destaque para a alface, agrião, canónigos, espinafres, couves, pepino ou chicória, entre outros. Mas outras cores também têm um papel importante, como o vermelho do tomate, o laranja da cenoura ou o branco da endívia.

Alface. Usada na alimentação humana há mais de 2000 anos, a alface conhece diversas variedades, tamanhos, formas e cores, sendo uma das hortaliças preferidas nas saladas. Existem 4 variedades principais: a alface repolhuda (inclui a alface iceberg), alface romana, alface frisada e alface galega. Todas elas contêm 96% de água e pouco valor nutricional. No entanto, é importante inclui-las na alimentação pela quantidade de fibras que fornece. Os talos podem ser usados em chás laxantes e o seu suco em anti-alérgicos naturais.

Agrião. Pequenas folhas verde escuras de sabor intenso e ligeiramente picante, que combina bem com nozes, queijos e milho. Devem ser bem lavadas. Têm propriedades anti-cancerígenas e combatem eficazmente ressacas.

Canónigos. Pequenas folhas verdes, muito saborosas, com propriedades depurativas, diuréticas e laxantes. De baixo teor calórico, possui grande quantidade de provitamina A, além de vitaminas B, iodo, ferro, potássio e fósforo, entre outros minerais. Pode ser utilizado em saladas, sopas e acompanhamentos.

Chicória. Folhas com nervuras brancas, textura firme e tenra. Sabor ligeiramente amargo. As raízes são usadas como substituto do café. Na medicina tradicional serve de emplastro para acalmar as irritações da pele, de infusão para o sistema digestivo e fígado e estimulante da bílis.

Endívia. A sua brancura deve-se à técnica de cultivo, desenvolvida em total escuridão. O alcaloide daí resultante tem um sabor amargo, mas exerce um efeito tónico sobre o fígado. À medida que vão vendo a luz do dia, as bordas das folhas vão-se tornado mais verdes.

Espinafres. Pode ser consumido cru ou cozinhado, resultando bem com queijos e frutos secos. Tem níveis de ferro semelhantes aos das outras folhas verdes e ajuda a fixar o cálcio no organismo. Estudos recentes alertam para o excesso de consumo de espinafres, que poderá provocar efeitos tóxicos.