Foi a propósito do seu papel enquanto embaixadora da criopreservação de células estaminais BebéVida que Cláudia Vieira teve a oportunidade de doar um kit de criopreservação a uma família ajudada pela associação Vida Norte e de trazer consigo o mesmo kit, no qual confiou para a chegada da sua segunda filha. E foi também nessa ocasião que conversou com o Fama Ao minuto.

Grávida pela segunda vez 10 anos depois da chegada de Maria, a sua primeira filha, quisemos saber de que forma a atriz está a viver esta gestação e quais principais diferenças ou dificuldades.

Será que Cláudia vai ser uma mãe diferente? Quem é o mais ansioso com a chegada da bebé (mãe, pai ou mana)? E o nome da bebé já está mesmo escolhido ou ainda pode mudar? Podemos garantir que nenhuma destas questões ficou por responder.

Antes de mais, e a propósito da visita que realizou, o que a levou a escolher criopreservar as células estaminais da bebé?

A partir do momento que temos a evolução ao nosso dispor e sabemos que ao criopreservar podemos de alguma forma, mais tarde, evitar ou ajudar em complicações porque não precaver e estar salva-guardada para o futuro das nossas crianças?! Já o fiz com a Maria e depois de ouvir vários testemunhos por parte da BebéVida, de tratamentos a irmãos, ao bebé, em diferentes tipos de doenças e como não sabemos o que o futuro nos espera.. isto é um cuidado e um jogar pelo seguro para estar o mais preparada para se algo de errado acontecer. Claro que desejo que nunca seja necessário recorrer a estes tratamentos, mas se for necessário está lá, está guardado e nunca iria estar bem com a minha consciência tendo a criopreservação à disposição e não o fazer. É um investimento necessário na saúde e no futuro dos nossos filhos.

Foi uma decisão tomada desde o início da gravidez pela Cláudia e pelo João?

Ainda antes da gravidez tinha a certeza de que o faria porque também já o fiz na gravidez da Maria. E por todas as razões que já disse acima, não iria estar bem comigo se não o fizesse.

Eu não sou uma pessoa complicada ou dramática normalmente, mas agora, às vezes, parece que as coisas se complicam um bocadinho

Enquanto embaixadora da criopreservação BebéVida qual a mensagem que gostaria de passar?

Muitas pessoas não estão informadas e não sabem quando se pode recorrer às células estaminais criopreservadas e conseguir deixar as pessoas mais informadas e alertá-las para a importância deste serviço é o fundamental no meu papel de embaixadora e fazer chegar mais longe as informações corretas. Aconselho que procurem testemunhos reais porque o avanço dos tratamentos com as células estaminais em vários casos, várias doenças do bebé e até irmãos é cada vez mais visível e notório.

Como foi para si ter oportunidade de participar na doação do Kit a esta família apoiada pela Apoio à Vida?

É sem dúvida gratificante poder proporcionar mais segurança e felicidade a uma família. Sou grata por representar uma marca que tem as mesma preocupações que eu, ajudar quem mais precisa! Estou muito feliz.

Notícias ao Minuto

Cláudia Vieira é embaixadora da Bebé Vida © Criopreservação BebéVida

Falemos agora sobre a bebé Caetana, que está mesmo aí a chegar. Quais as principais diferenças entre a gravidez da Maria e esta segunda gestação?

Ter tempo para sentir e viver a gravidez é a grande diferença, porque na gravidez da Maria trabalhei quase até ao final. Ser mãe pela segunda vez faz com que tenhamos mais consciência das diferenças da gravidez, sabemos ouvir melhor o nosso corpo e por estarmos mais tranquilas a nível de trabalho. Tenho mais tempo para mim, para organizar tudo e para desfrutar em pleno destes momentos.

Há uma grande diferença em ser mãe depois dos 40?

Não sei. Ainda vou saber! Acredito que em determinados momentos vou sentir a diferença, mas depois dela nascer porque na gravidez não senti.

Não me sinto inchada nem mudei muito as feições

Muitas mulheres começam agora a assumir que, apesar de felizes com a chegada dos seus bebés, não gostam de estar grávidas. É o seu caso?

Não me posso queixar. A gravidez não me perturba, mas porque está a ser tranquila. Mas o estado de grávida é um estado estranho, perdemos controlo de algumas coisas. Há oscilação das emoções, sentimos tudo a triplicar. Eu não sou uma pessoa complicada ou dramática normalmente, mas agora, às vezes, parece que as coisas se complicam um bocadinho. Acho que temos de ter essa consciência e relativizar, tem a ver com o estado do momento.

As alterações hormonais têm de se refletir de alguma forma, portanto, temos de nos dar ao direito de vivermos os vários estados diferentes e aceitar isso e não dramatizar e sofrer. Não posso dizer que adoro estar grávida porque existem estas oscilações todas, mas também não detesto, vivo bem com o bom e o mau da gravidez.

Sente-se uma grávida bonita?

Tem dias! [risos] De uma forma geral, apesar da deformação natural e especial que o corpo sofre na gravidez, acho que o corpo da grávida nu é muito bonito, mas depois nem tudo veste bem e não nos sentimos sempre bem e há também uma alteração facial que se torna notória. Mas está a correr muito bem, tenho-me sentido bem comigo e, até ao momento, se bem que pode mudar, não me sinto inchada nem mudei muito as feições e, sim, sinto-me uma grávida bonita.

Disse recentemente que este terceiro trimestre era cheio de desafios, que desafios são esses?

São vários, por exemplo, o volume da barriga, os movimentos da bebé demasiado presentes, o que me faz acordar muitas vezes durante a noite, o estar constantemente a ir à casa de banho, as oscilações de humor estarem mais intensas, existirem por vezes contrações que nos deixam logo mais ansiosas. É um desafio constante saber se está tudo bem. E ter sonhos menos bons, que já percebi que é normal porque estamos mais ansiosas e pensamos em tudo e mais alguma coisa.

A Maria, sem dúvida é a que está mais ansiosa

A Maria está preparada para a chegada da irmã?

Eu acredito que sim, além de que era o que ela tanto queria. Ela já só pergunta quando vai ser, está desejosa de ter a mana nos braços. E não tenho dúvidas que será uma mana muito maternal porque já o é com os primos e primas.

Contou à imprensa nos Globos de Ouro que a Maria tinha colocado algumas dúvidas sobre o nome escolhido - Caetana. Ainda há hipótese de mudarem de ideias em relação ao nome?

Eu acho que não. Já estamos todos com o nome Caetana na nossa vida além de já ter o nome bordado nas roupinhas. [risos]

Quem está mais ansioso com a chegada da bebé, a Cláudia, o pai ou a mana? De que forma cada um está a lidar com esta fase final de maior ansiedade?

A Maria, sem dúvida é a que está mais ansiosa. É criança e, por vezes, não percebe o tempo necessário de uma gravidez e só quer ter a mana nos braços. Eu também estou em pulgas para ter a minha bebé mas perfeitamente consciente que ainda tenho de esperar, além de que quero que tudo seja da forma mais natural possível e que a natureza comande o nascimento. O João é o mais tranquilo no meio de nós, mas porque naturalmente os homens só percebem que tudo está a acontecer e que a vida mudou quando a bebé nasce.

Numa segunda gravidez ainda há nervos em relação ao parto e pós-parto?

Há sempre, mas pela ansiedade do momento e por saber que vamos receber a Caetana. O restante deixo para a minha médica e a equipa em quem confio totalmente.

Confesso que esta paragem de gravações me soube pela vida, estava mesmo a precisar, grávida ou não grávida

Já está tudo preparado para a chegada da Caetana?

Tranquilona como sou ainda não está tudo, mas quase tudo. Mas, atenção, quando ela chegar já vai estar tudo prontíssimo.

Os 10 anos que separam a gravidez da Maria e desta segunda bebé vão fazer da Cláudia uma mãe diferente?

Vamos esperar para ver… [risos]

Já tem uma data para regressar ao trabalho depois da gravidez ou é cedo demais para pensar nisso?

Confesso que esta paragem de gravações me soube pela vida, estava mesmo a precisar, grávida ou não grávida. Mas também confesso que não sou mulher de estar parada. O que vos posso dizer é 2020 será muito bom!

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