É uma característica dos humanos perderem o controlo das suas emoções, assim como a sua visão (lentes) do mundo depende das emoções que estiver a sentir.

Se está zangado/a, o mundo à sua volta está mal. Canaliza a culpa para si e/ou para os outros. Se está triste, tudo fica infeliz e amargurado. Quando perde o controlo das emoções, são as emoções que controlam o comportamento e esgotam a energia necessária para enfrentar as adversidades do dia-a-dia.

Também é uma característica do ser humano aprender a desenvolver a consciência (honesta, responsável e livre), encontrar motivação e adaptar-se à mudança (tempo). É neste paradoxo, entre perder as emoções e desenvolver competências que realmente revelamos os traços de carácter. Todavia, por mais que queiramos controlar este fenómeno, estamos sempre aquém e limitados pela realidade e expostos à mudança.

Não somos o que dizemos ser, somos o que fazemos com aquilo que sentimos. Aprendemos que se não nos controlamos também não conseguimos controlar os outros. Podemos influencia-los pelo nosso exemplo (carácter).

João Alexandre Rodrigues

Addiction Counselor
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