Lise Bourbeau especializou-se há 20 anos em metafísica e, desde então, tem ajudado muitas pessoas a encontrarem a causa profunda do seu mal-estar e das suas doenças, através do seu método.
A escritora canadiana, desde 1966, formou, motivou e ajudou mais de 40 000 pessoas a terem consciência do seu potencial. Durante esses anos, constatou que as pessoas raramente alcançavam o que desejavam ter nas suas vidas e poucas afirmavam ser realmente felizes.
A sua curiosidade levou-a a procurar razões para este facto, mas sobretudo a procurar soluções! Obteve o grau de bacharel de filosofia na University of Philosophy, na Califórnia, e foi esse curso que transformou a sua vida. Entusiasmada pelas descobertas que fazia ao escutar o seu corpo, ajudou pessoas a conhecerem-se através da sua alimentação, do seu mal-estar e das suas doenças.
As técnicas por ela difundidas permitem que as pessoas, ao desbloquearem muitas das suas crenças limitadoras, possam alcançar uma vida mais satisfatória e feliz. Um processo íntimo, sério e reflectido de transformação pessoal.
Lise Bourbeau apresenta a sua metodologia, abordando temas como:
A metafísica, que reside na capacidade de ir para além do físico, não pretende substituir os cuidados médicos. Todavia, é necessária enquanto complemento porque curar somente o corpo físico não passa de uma solução temporária.
Segundo Lise Bourbeau, é muito importante procurar, cada vez mais, curar os três corpos (físico, emocional e mental) para voltar a entrar em contacto com o seu corpo espiritual.
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Aqui ficam dois exemplos de entre as 500 definições metafísicas de mal-estar e de doenças:
● Bloqueio físico
A hipoglicémia, doença do pâncreas, manifesta-se quando acontece uma redução anormal da taxa de glicose no sangue. É de fácil identificação porque se manifesta sobretudo por uma vontade de doces, mal-estar, vertigens e cãibras digestivas, palpitações, palidez e, sobretudo, suores frios.
● Bloqueio emocional
O pâncreas, na metafísica, está ligado às emoções, aos desejos e à mente humana (o intelecto). A pessoa hipoglicémica preocupa-se com os desejos dos outros, prejudicando as suas próprias necessidades. Não se sente livre.
O seu corpo diz-lhe que precisa de comprar pequenas guloseimas para não se sentir culpada. Está demasiado preocupada em querer que toda a gente à sua volta esteja feliz. A pessoa hipoglicémica tem também muitos medos e é propensa a sofrer de agorafobia.
● Bloqueio mental
Está na altura de conservar a sua energia para si mesmo, parar de acreditar que deve ser a mãe ou o pai das pessoas que o rodeiam. Volte a estar em contacto com a criança que está em si e que deseja brincar e divertir-se. Devem ter-lhe ensinado, quando era mais novo, que não tinha o direito de pensar em si.
Por não se amar a si próprio o suficiente, sentia-se magoado com os seus próximos, e mesmo que tenha recebido esse amor, ele ainda não era suficiente. Decidiu, então, que o amor magoa porque nunca havia amor que chegasse. A vida fez com que crescesse rápido demais, mas ainda está a tempo.
Já não é preciso acreditar que estar concentrado na sua pessoa é ser egoísta. Porque uma pessoa que pensa nela própria antes de responder às expectativas dos outros é uma pessoa que se ama. Ama-se mais e vai recolher muito mais amor por parte dos outros.
● Bloqueio físico
A gripe é uma virose no aparelho respiratório apresentando as seguintes manifestações: um grande cansaço, dores no corpo, febre, acessos de tosse, dores de cabeça e os sintomas de uma boa constipação. Na maioria dos casos, a pessoa que sofre de gripe deve ficar de cama durante vários dias.
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● Bloqueio emocional
Através da gripe, o corpo diz: "está tudo errado". Manifesta-se frequentemente numa pessoa que tem dificuldade em exprimir os seus desejos e fazer os seus pedidos. Sente-se asfixiada por uma situação.
Por exemplo, uma secretária que já não aguenta mais trabalhar com um determinado tipo de patrão desencadeia uma boa gripe, para poder ficar em casa durante uma semana. O que deseja no fundo é trabalhar mais, mas com uma atitude interior diferente. A gripe está sempre ligada às nossas relações com alguém.
● Bloqueio mental
A severidade da sua gripe corresponde ao grau de nocividade da sua atitude interior em relação aquilo que deve fazer ou ser. Em vez de acreditar que a gripe é o único meio para fugir a uma situação ou uma pessoa, precisa de verificar o que se passa dentro de si e mudar a sua atitude interior.
A atitude de vítima é, com muita frequência a causa da gripe. Será que dramatiza demasiado a situação? Em vez de se refugiar na gripe, sugiro que encontre uma maneira de fazer o que precisa com mais alegria, acreditando que tem tudo o que precisa para lá chegar.
1. Descrição
Descreva o que sente com o maior número de adjectivos possíveis.
2. Início
Desde quando? Faça a ligação com um acontecimento que ocorreu na mesma altura.
3. Desejo o quê?
Este mal-estar impede-a de fazer o quê na sua vida? Se não a impede de nada, obriga-a a quê? (Se ainda não encontra resposta a essa pergunta, pergunte-se novamente a mesma coisa supondo que o mal é mais grave). Repetir o desejo utilizando "impede" ou o contrário de "obriga".
4. Diário
Verifique se há mais algum sintoma que me lhe qualquer coisa.
5. Crenças
Encontre a atitude mental que impede o desejo de se manifestar por receio de qualquer coisa desagradável. "Se eu me desse o direito de... (repetir o desejo) o que me poderia acontecer de desagradável?" (Regra geral, a crença tem medo dos adjectivos que foram enumerados no ponto 1).
6. Conclusão
Verifique se esta crença é de facto verdadeira agora. (Já foi verdadeira mas agora é mais nociva que benéfica para mim). Se ainda acredito nela, quais são as vantagens em continuar a acreditar nela?
Fotografia: ©Faber Visum - Fotolia.com
Agradecimentos: Lise Bourbeau
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