São inúmeros os benefícios do alho. Reduz o risco de doenças cardiovasculares, combate vírus e bactérias, previne a maioria dos tipos de cancro, facilita a digestão, purifica o sangue e desintoxica o organismo. Além de o ingerir cru ou em cozinhados, também o pode consumir em extrato. Obtido a partir de alho de cultivo biológico e envelhecido durante 20 meses, o extrato de alho envelhecido sofre transformações que dão origem a uma série de compostos com propriedades reconhecidas para a saúde.

É o caso da s-alilmercaptocisteína e do fructosil de arginina, compostos com ação antioxidante que combatem os radicais livres. Para além destes compostos, este extrato é rico em s-alilcisteína, o que lhe confere propriedades antioxidantes protetoras acrescidas. O fígado e o coração são dois órgãos que beneficiam da ação deste alimento, muito utilizado na gastronomia nacional. O extrato de alho envelhecido tem também propriedades anticancerígenas e não possui contraindicações.

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O princípio ativo mais importante deste alimento muito usado na culinária portuguesa é a alicina, reconhecida pelas suas propriedades imunológicas, oncológicas e microbiológicas. Um estudo científico levado a cabo por uma equipa do Los Angeles Biomedical Research Institute, instituto do Harbor-UCLA Medical Center, nos EUA, revelou que o extrato de alho envelhecido é, à semelhança da sua versão em cru, eficaz na prevenção de acidentes vasculares cerebrais (AVC), a doença que mata mais portugueses, cerca de 16.000 por ano. Segundo esta investigação, este extrato consegue reduzir a placa de ateroma e o colesterol LDL, o mais nocivo, um dos principais fatores de risco do AVC.

De acordo com os cientistas, o alho apresenta melhores resultados do que alguns medicamentos como as estatinas. O estudo demonstrou ainda que a toma diária deste extrato resulta numa diminuição de 65% na formação de calcificação arterial, outro dos fatores que podem estar na origem deste tipo de acidentes. A avaliação ao longo de um ano registou ainda uma diminuição de 14% no mau colesterol nos doentes tratados com esta substância e estatinas, face ao grupo que só recebeu estatinas.

As evidências clínicas não se ficam, contudo, por aqui. "Atualmente, há já centenas de estudos publicados nas mais prestigiadas revistas médicas e de nutrição internacionais que desmonstram claramente os benefícios do extrato de alho envelhecido na diminuição dos diversos fatores de riscos vasculares cerebrais, incluindo o LDL, a hipertensão arterial, a agregação plaquetária e a homocisteína", esclarece Custódio César, nutricionista. Aumentar o consumo diário de alho é vantajoso.

Uma das formas mais saudáveis de o ingerir é cru. Também pode ser triturado na sopa ou salteado com vegetais com um pouco de azeite. Existe ainda outra forma de o assimilar. "A toma diária de extrato de alho envelhecido contribui fortemente para a prevenção de AVC e o seu consumo deve ser parte integrante do plano terapêutico de pessoas que estejam no grupo de risco", sugere o especialista. Precisa de mais motivos para se aconselhar com o seu médico acerca da toma deste suplemento?

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