A plataforma já tinha pedido para se adotar o "home office" aos seus funcionários na Coreia do Sul, Hong Kong e Japão no início do mês. A empresa também suspendeu as viagens de negócios não essenciais e eventos em fevereiro.
"Informamos todos os nossos funcionários a nível mundial que devem trabalhar de casa", afirmou a diretora de Recursos Humanos do Twitter, Jennifer Christie.
"Entendemos que este é um passo sem precedentes, mas este é um período sem precedentes", completou.
Outros gigantes da internet, como a Google ou o Facebook, também adotaram políticas de proteção para os funcionários.
A Google começou a restringir as visitas aos seus escritórios em Silicon Valley, em San Francisco e Nova Iorque, enquanto a Apple estimulou os funcionários a trabalhar a partir de casa.
O Facebook fechou os seus escritórios em Singapura e Londres para uma "limpeza profunda" na semana passada, depois de um funcionário ter sido diagnosticado com o vírus.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a doença Covid-19 como pandemia, uma decisão que justificou com os "níveis alarmantes de propagação e de inação".
A pandemia de COVID-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.500 mortos em todo o mundo.
O número de infetados ultrapassou as 124 mil pessoas, com casos registados em 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 59 casos confirmados.
A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 12.000 infetados e pelo menos 827 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país.
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