O Irão é o país do Médio Oriente que regista os piores índices do surto, com vários dirigentes a terem sido também infetados pelo vírus.
A Arábia Saudita anunciou já que poderá interditar todos os voos internacionais para o reino, por duas semanas, no mais recente esforço para conter a propagação do novo vírus.
Os países do Golfo têm lutado para conter a pandemia, que se espalhou por mais de 135 países e territórios e infetou mais de 140.000 pessoas, com especial preocupação no vizinho Irão.
Para a maioria das pessoas, o novo coronavírus causa apenas sintomas moderados ou ligeiros, como febre e tosse.
Para outras, especialmente adultos com mais idade e pessoas com problemas de saúde, pode causar doença mais grave, incluindo pneumonia.
A grande maioria das pessoas recupera do novo vírus numa questão de semanas, mas o surto causou mais de 5 500 mortes no mundo.
A agência de notícias France-Presse refere com base em dados atualizados às 09:00 de hoje, que, no total, foram registadas em 135 países e territórios 2 677 contaminações e 55 novas mortes desde o último balanço, às 17:00 de sexta-feira. Há também 71 715 recuperados em todos o mundo de acordo com o mapa interactivo desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins.
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a pandemia eclodiu no final de dezembro, contabilizou um total de 80 824 casos, incluindo 3 189 mortes e 65 541 recuperações. Onze novos casos e 13 novas mortes foram anunciados entre sexta-feira e hoje.
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a pandemia eclodiu no final de dezembro, contabilizou um total de 80 824 casos, incluindo 3 189 mortes e 65 541 recuperações. Onze novos casos e 13 novas mortes foram anunciados entre sexta-feira e hoje.
Os países mais afetados depois da China são Itália, com 1 266 mortes para 17 660 casos, Irão com 514 mortes (11 364 casos), Espanha com 121 mortes (4 231 casos) e França com 79 mortes (3 661 casos).
Desde as 17:00 de sexta-feira, o Equador anunciou as primeiras mortes ligadas ao vírus. Kosovo, Mauritânia, Uruguai, Suriname, Guatemala, Antígua e Barbuda, Namíbia, Suazilândia, Porto Rico e Guiné, anunciaram o diagnóstico dos primeiros casos.
A Ásia totalizou, às 09:00 de hoje, 91 346 casos (3.299 mortes), Europa 36 399 casos (1 514 mortes), Médio Oriente 12 475 casos (527 mortes), Estados Unidos e Canadá 2 350 casos (48 mortes), América Latina e Caraíbas 388 casos (cinco mortes), Oceânia 244 casos (três mortes) e África 205 casos (seis mortes).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, na quarta-feira, a doença COVID-19 como pandemia, justificando tal denominação com os “níveis alarmantes de propagação e de inação”.
O surto de COVID-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5 40o mortos em todo o mundo.
A Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, criou um mapa interativo que permite acompanhar a evolução do surto do novo coronavírus no mundo, com base em dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Se não conseguir ver o mapa desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins, siga para este link.
Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto. Vários países na Europa, como Itália, Noruega, Irlanda, Dinamarca, Lituânia, França e Alemanha, encerram total ou parcialmente escolas, universidades, jardins de infância e outras instituições de ensino.
Em Portugal, o primeiro-ministro, António Costa, comunicou esta semana ao país o encerramento de todas as escolas para travar a proliferação do coronavírus, entre outras medidas. Esta semana já tinha sido anunciado a suspensão de todos os voos de e para Itália. A Direção-Geral de Saúde também reforçou as recomendações à população.
Nos últimos dias, Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China e o Governo italiano decidiu na segunda-feira alargar a quarentena, imposta inicialmente no norte do país, a todo o território italiano.
Na quarta-feira, as autoridades italianas voltaram a decretar medidas de contenção adicionais e ordenaram o encerramento de todos os estabelecimentos comerciais à exceção dos de primeira necessidade, como supermercados ou farmácias.
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