O secretário de Saúde filipino, Francisco Duque, disse que a pessoa contagiada é uma mulher chinesa, de 38 anos, que viajou de Wuhan, na China continental, via Hong Kong, para as Filipinas no dia 21 de janeiro. A mulher procurou tratamento médico no dia 25 de janeiro devido a uma tosse leve e foi confirmado hoje que a mulher foi infetada pelo 2019-nCoV, disse Duque, numa conferência de imprensa.
A Índia também confirmou hoje o seu primeiro caso do coronavírus no país. Segundo as autoridades indianas, um aluno que estava a estudar na Universidade de Wuhan apresentou resultado positivo para o vírus.
Os casos de infeção pelo coronavírus fora da China têm sido uma preocupação entre as autoridades de saúde globais, pois há sinais de que vírus pode se estar a espalhar com grande facilidade, dificultando a sua contenção.
A China elevou para 170 mortos e mais de 7.700 infetados o balanço de vítimas do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, epicentro do surto, capital da província de Hubei (centro).
Além da China e dos territórios chineses de Macau e Hong Kong, há pelos menos 50 casos confirmados do novo coronavírus em 19 outros países - na Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Camboja, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Sri Lanka, Austrália, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Filipinas e Índia.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) está a reunir especialistas hoje para avaliar se o surto deve ser declarado uma emergência global.
O Japão e os Estados Unidos foram os primeiros países, na quarta-feira, a repatriar centenas dos seus cidadãos que se encontravam na cidade chinesa de Wuhan, onde o novo coronavírus foi detetado em dezembro, um processo que seguem outros países.
Vários países europeus, incluindo Portugal, França, Reino Unido, Itália e Alemanha, mas também a Austrália, têm em marcha planos para proceder ao repatriamento de alguns dos seus cidadãos em Wuhan.
O Reino Unido está a negociar com as autoridades chinesas o repatriamento de cerca de 200 britânicos depois de não ter conseguido finalizar hoje o retorno de seus cidadãos conforme planeado, disseram fontes oficiais.
A empresa nacional israelita El-Al anunciou hoje, à semelhança de várias outras companhias aéreas, que suspendeu os seus voos para Pequim perante a disseminação do novo coronavírus.
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