Segundo as autoridades indianas, um aluno que estava a estudar na Universidade de Wuhan, na cidade de Wuhan, a mais atingida pelo surto do vírus, apresentou resultado positivo para o vírus.
O ministério indiano referiu na nota que o aluno está isolado e a ser vigiado num hospital. Não ficou claro quando o aluno voltou da China para a Índia.
A China elevou para 170 mortos e mais de 7.700 infetados o balanço de vítimas do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).
Os passageiros que viajaram para a China recentemente estão a ser vigiados em relação aos sintomas característicos provocados pelo novo coronavírus, em pelo menos 20 aeroportos indianos.
O Ministério da Saúde indiano afirmou que todas as enfermarias com isolamento do país foram alertadas para se prepararem para um possível surto.
O Governo indiano disse, na quarta-feira, que planeia realizar dois voos para retirar os seus cidadãos da província de Hubei, na China, e isolá-los por 28 dias em Nova Deli.
O Ministério da Saúde indicou que estava a planear transportar apenas aqueles que não parecem ter sintomas da gripe, a fim de minimizar o risco da infeção se espalhar.
O Japão e os Estados Unidos foram os primeiros países, na quarta-feira, a repatriar centenas dos seus cidadãos que se encontravam na cidade chinesa de Wuhan, onde o novo coronavírus foi detetado em dezembro, um processo que seguem outros países.
Vários países europeus, incluindo Portugal, França, Itália e Alemanha, mas também a Austrália têm em marcha planos para proceder ao repatriamento de alguns dos seus cidadãos em Wuhan.
A União Europeia anunciou, na quarta-feira, o envio de dois aviões até a sexta-feira à região chinesa de Wuhan que vão repatriar, devido ao coronavírus, 250 franceses e outros 100 cidadãos europeus que o solicitem, independentemente da nacionalidade.
Itália também vai enviar um avião hoje a Wuhan, sem especificar o número de pessoas repatriadas ou se o protocolo prevê quarentena.
Também o Governo australiano anunciou, na quarta-feira, que vai retirar os seus cidadãos da cidade Wuhan para a Ilha Christmas, no Oceano Índico, onde permanecerão em quarentena.
Nos próximos dias, Berlim também vai proceder à retirada de cerca de 90 alemães presentes em Wuhan.
A empresa nacional israelense El-Al anunciou hoje, à semelhança de várias outras companhia aéreas, como a Lufhthansa, que suspendeu os seus voos para Pequim diante da disseminação do novo coronavírus.
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